segunda-feira, 17 de maio de 2010

O desmpenho escolar condiz com a realidade em que vivemos?

 educação no Brasil ainda apresenta um quadro de grande precariedade. A qualidade das escolas é outro fator que contribui para o baixo nível da educação no país. Algumas não dão conta do conteúdo básico, outras têm como objetivo apenas fazer o aluno passar no vestibular, e a maioria não prepara o aluno para as diversas situações com as quais ele pode se deparar.
Há também a questão dos valores humanos e morais. No mundo de hoje o pai e a mãe quase sempre trabalham fora e os filhos ficam sozinhos, carecendo de aconchego e educação familiar.
 O mundo dinâmico e globalizado demanda novas aptidões e ao mesmo tempo mecaniza os seres humanos. A escola tem dificuldade de promover a adequação a esse mundo e a construção de valores, como a ética e a cidadania.
As escolas também são deficientes na questão da qualificação profissional. Os jovens na faixa etária de 14 a 18 anos passam por uma fase de descoberta profissional, grandes parte deles tem que procurar emprego, por causa de sua situação social, mas enfrenta problemas devido à falta de qualificação.
As deficiências das escolas e o conseqüente desinteresse dos alunos provocam a evasão escolar. Uma escola que faça sentido é aquela que une professores e alunos e que incentiva a participação em eventos escolares, culturais, esportivos e sociais, visando à formação integral. É aquela em que os alunos desenvolvem uma consciência política para contextualizar os conteúdos que aprendem em sala de aula, percebendo, de maneira crítica, que não estão desvinculados da realidade social. É aquela que se preocupa com a formação de cidadãos plenos.
Uma escola que faça sentido é também aquela que forme jovens capazes de produzir, de forma eficiente, no mundo globalizado e dinâmico em que vivemos
Cursos de formação continuada no campo profissional seria uma maneira de aproximar, incluir, incentivar, aprimorar e despertar capacidades e aptidões em diversos setores. A maioria dos nossos jovens não dispõe de tempo nem de recursos financeiros para freqüentar cursos de capacitação profissional.
A implantação de cursos dessa natureza contribuiria para a inserção dos jovens no mundo do trabalho e também para reduzir a exploração do trabalho juvenil como mão-de-obra barata e desqualificada, colocando no mercado profissional bem preparado. Seria ainda uma forma de aproximar a escola da comunidade, atendendo a muitas de suas demandas na área de emprego e renda.

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