quarta-feira, 28 de outubro de 2020

CORAGEM, não é difícil.

Seja menos preconceito, seja mais amor no peito, seja Amor, seja muito amor. E, se mesmo assim, for difícil ser não precisa ser perfeito. Se não der pra ser amor, seja pelo menos respeito. Há quem nasceu pra julgar, e há quem nasceu pra amar. E é tão difícil entender em qual lado a gente está! Que o lado certo é amar! Amar pra respeitar, amar para tolerar, amar para compreender, Que ninguém tem o dever de ser igual a você! O amor, meu povo, o amor é a própria cura, remédio pra qualquer mal, Cura o amado e quem o ama, o diferente e o igual. Talvez seja essa a verdade, que é pela a anormalidade que todo amor é normal. Não é estranho ser negro, o estranho é ser racista. Não é estranho ser pobre, o estranho é ser elitista. O índio não é estranho, estranho é o desmatamento. Estranho é ser rico em grana e pobre em sentimento. Não é estranho ser gay, estranho é ser homofóbico. Nem meu sotaque é estranho, estranho é ser xenofóbico. Meu corpo não é estranho, estranha é a escravidão que aprisiona seus olhos na grade de um padrão. Minha fé não é estranha, estranha é a acusação, que acusa inclusive quem não tem religião. O mundo, sim, é estranho, com tanta diversidade, ainda não aprendeu a viver em igualdade. Entender que nós estamos percorrendo a mesma estrada. Pretos, brancos, coloridos, em uma só caminhada. Não carece divisão por raça, religião, nem por sotaque, oxente! Sejam homem ou mulher, você só é o que é por também ser diferente. Por isso, minha poesia, que sai aqui do meu peito, Diz aqui que a diferença nunca foi nenhum defeito. Eu reforço esse clamor: Se não der pra ser amor, que seja ao menos respeito!

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...