terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Um novo dia.



Sonhar grande é uma forma de alavancar a vida.
Não devemos fechar os nossos horizontes,
Ou estreita-los por medo de perder.
Vamos ousar.
Porém, é preciso cautela.
Para não prejudicar a ninguém.
E cuidar ao máximo
Para não alçar voo
Quando for possível apenas caminhar.
Somos o resultado,
Do que desejamos ser.
Se não tentar nada fazemos.
Se não pensar nada seremos.
A eventual vitória já é o HOJE.
Entretanto é preciso proteger o amanhã,
E depois, e depois e depois.
Sempre haverá um novo dia.

Feliz, muito feliz.





No meio da precipitação urbana, lembremos que a paz talvez se encontre no silêncio. Façamos um esforço honesto e continuado para nos darmos bem com todos.
Falemos claramente a verdade... Mas, com brandura. Ouçamos aos outros, mesmo os ignorantes e sem brilho, pois terão igualmente as suas histórias para contar.
Evitemos as pessoas agressivas e que falam alto porque trazem constrangimento ao espírito. Saibamos aprecias as nossas próprias realizações, os nossos planos. E tomemos gosto pela carreira por mais humilde que seja.
Tratemos nossos negócios com mais cuidado, pois mundo esta cheio de espertos, mas não vamos endurecer o coração, porque é preciso descobrir o lado bom das pessoas. Ainda há idealistas no mundo, e por toda a parte encontramos atos de heroísmo.
Sejamos autênticos. Não vamos fingir amizade, nem tenhamos cinismo no amor... Apesar de tudo, o amor é eterno.
Aceitemos com doçura o conselho dos anos e saibamos renunciar aos hábitos próprios da juventude. O espírito necessita esta galvanizada para aguentar as surpresas da vida, todavia não vamos nos afligir com imaginações. Prá que ter medo?
Acima de tudo, disciplina. Somos filhos do universo tanto quanto as árvores e as estrelas, e temos o direito de estar aqui. Fiquemos em paz...
E, por mais agitado e extenuante que sejam as atividades nesse planeta, entre as barulhentas confusões e aspirações da vida, procuremos conservar a paz de espírito. Apesar de tudo que acontece esse mundo é maravilhoso; apenas se faz necessário ter cuidado, e fazer um esforço diário para ser feliz, muito feliz.

Desistir? Jamais



O pior dos sentimentos:
Arrepender do que não faz.
É preciso tentar, 
Arriscar,
Mesmo sem planejar,
Vale mesmo executar.
Os destemidos chegam á frente,
Criam histórias, 
São arrojados.
Veem esforços e desafios,
E tudo é impossível...
Até que alguém faça.
Todos queremos o melhor
Buscamos a felicidade,
Mas não temos receitas infalíveis.
E se existem receitas,
Inventamos todos os dias,
Reinventamos, recriamos,
Queremos o paradoxo, o estereótipo,
Queremos resultados,



É natal?





Um olhar, um coração.
A esperança, a ilusão.
O desejo, a emoção.
A esperança, a renovação.
Um nascimento, a criação.
Nas ruas... A iluminação.
No mundo, as desilusões.
É natal, vale sorrir,
Chorar, e até pedir,
Demonstrar, não reagir,
Acreditar, mesmo que em vão.
É Noel, em seu papel,
Sapatinhos, olhos aos céus,
É a fome, é guerra...Sofreguidão.

Náufragos



Amamos,
E vivemos,
De sonhos e ilusões,
Saudades e recordações.
E tal quais os amantes
Perdidos na noite escura
Sem estrelas, sem guias,
Procuramos um coração.
Mas nada surge no oceano
Tão vazio, abandonado,
Tão triste, tão castigado,
Náufrago de pura ilusão.

A mais doce das invejas



Meu sonho maior em vida
É poder saber o que é ter mãe.
Tenho a mais doce das invejas
À vontade que não cessa
A esperança incontida
Dos braços de uma mãe.
Quero sentir o carinho, o aconchego,
O cheiro, e ate o respeito,
Desse ser que guardo em meu peito
Mas que nunca conheci.
Imagino com os olhos molhados
O coração espedaçado
A incerteza em cada passo
A dor por esse sofrer.
E em cada dia que se vai
Muito e muito sinto doer
Porque sei não vai aparecer
Esse alguém por que sonhei.


quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Cego enxerga. Você, não vê.


Aquele que não vê, foge da realidade, se esconde diante dos fatos, toda vez que surgem problemas difíceis. Talvez, porque tenha medo de encarar aos fatos.
A fuga é dos meios para transpor aos percalços que porventura necessite desvendar diante dos mistérios da vida. Ser corajoso, audaz, perspicaz é um ato valoroso, e por que não dizer, heroico.
A depender da ocasião, os grupos sociais poderão através dos seus atos exporem à sociedade tudo o quanto almejam.
É necessário que o ser humano procure traçar caminhos, e vertentes que possam conduzi-lo a grandeza da sua espécie. E, para tanto, deverá demonstrar a sua capacidade de descobertas.
A vida nos proporciona multi ocasiões que poderemos nomear como inusitadas, e curiosas. Em cada uma dessas etapas nos descobrimos como tolos, e até aceitamos o nosso lado infantil para defesa de tudo o quanto gostaríamos de facilmente solucionar. Quem sabe, assim poderemos confiar em nós mesmos, tomar coragem, e nos tornarmos os verdadeiros autores da nossa história.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Também quero um amor.



O amor é uma confluência de paixão, intimidade e união. Ele próprio combina-se com sentimentos de fundo como a excitação, o bem estar, o entusiasmo e a harmonia, gerando o enriquecimento da autoestima. 
O ser humano está predisposto geneticamente para amar e ser amado. Os sentimentos tem servido ao homem para influencia-lo a agir no e sobre o mundo. Atualmente, o amor é mais dominado pela racionalidade. As transformações sociais modificaram um pouco a forma como o amor é percebido, sentido e gerido. O modo de amar depende muito das aprendizagens sociais.
Hoje se ensina mais sobre as relações sexuais do que sobre as relações amorosas. Os jovens sabem mais sobre sexo do que sobre amor. E isto influencia o seu comportamento no mundo.
O sucesso da relação vai depender de como os dois forem capazes de superar as lacunas e as diferenças. O egoísmo pode ser, porém, um fator impeditivo de uma relação bem sucedida, se ambos não abdicarem das suas exigências e posturas. O amor bem sucedido depende também da humildade e da franqueza. Conversar sobre as diferenças e as expectativas de cada um em relação ao outro pode facilitar o sentimento.
A pessoa que é capaz do amor romântico celebriza cada momento vivido com o parceiro, faz desse sentimento um objetivo de vida.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Rebelde



Sou taxada rebelde e revoltada
Mas você vive calado.
Cruza aos braços, se acomoda,
Esquece as injustiças mentais
Submete a sua consciência
Ao labirinto maldito da vaidade.
Grito, choro, me desespera,
É a luta incansável da ilusão
Da armadilha desenfreada
De um viver na opressão.
E no silêncio desse instante
Persigo aos meus sonhos infantis,
Concateno pensamentos momentâneos
Exalto ao pranto incontido do viver.


Do lado de cá



Num instante, pensei:
Liberdade!
Esbocei, tracejei,
Risquei, apaguei,
Tentei outra vez.
Desenhei
Terminei?
Quem sabe criei.
Vamos juntos e levemos as estrelas,
Ou quem sabe um punhado de luas.
Carreguemos as canções,
No embalo da rede voltemos.
O rio nos separa do silêncio
A quietude das sombras paradas,
O calor das manhãs esquecidas,
A beleza do orvalho nas flores.
O canto das aves acalenta distâncias
E as serpentes dormitam na verde esmeralda.
Quem sabe a praia banhada por ouriços
Garanta os galhos em troncos maciços.

Vamos juntos até a margem oposta
Num anseio infinito das horas felizes
Dessa louca vontade de fugir do tumulto,
Da fornalha inventada, maldita e cruel.
E a mentira embeleza a ilusão,
A desumana vaidade do lado de cá.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Quem dera as palavras dissessem o que sinto.



Quem dera as palavras dissessem o que sinto,
 Falassem o que penso,
Ou expressassem que não minto.
Mas, as palavras espairecem ou fogem ao vento,
Esquecem-se do seu poder,
E perdem-se nos sentimentos.
Outrora – quem sabe – não foram meras, simples palavras.
Quiçá mudassem ou se fizessem entender.
Todavia, se deixaram conduzir pelo tempo,
Entraram no mundo do esquecimento,
E não conseguiram sobreviver.
Sim. Vi o tempo em que a palavra proferida,
Tal qual a pedra lançada
Tinha o valor e a valia,
E o poder da fiel espada.
Eram épocas em que o homem determinava ao seu destino,
A sua longa ou curta caminhada,
Através da palavra dada.
Parecem que muitos séculos se passaram,
Pois já me sinto fracassada diante desse viver;
É onde o ser desdiz ao que disse
Conduz-se pela mesmice,
Se vende pelo não dizer.
Ignora- se aos valores,
Perdem-se as rédeas nos amores,
Se desfizerem ate as dores
Não sabem o que é o sofrer.
Os homens convivem com o vazio,
Com falsas formas de conviver,
Formam ilhas tão perdidas,
Tão ricas em fantasias,
Tão frágeis no viver.
Olham-se e entrecruzam aos olhares,
Parecem engolir a humanidade,
Destacam-se pela própria podridão do seu ser.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...