segunda-feira, 31 de maio de 2010

Se você não me quiser


Se Você não me quiser 
Sofrendo,amando,sorrindo
Se você não me aceitar
Vivendo,morrendo, partindo
Eu vou partir prá bem longe.
Tão longe que não possa me achar.
Eu quero me perder de mim mesma
E nunca mais me achar.
Eu quero ser a ave que passa
No espaço fulgurante do infinito
Eu quero ser o vão livre
Eu quero a paz,eu quero o grito.
Quero ser como o balão azul
Que se confunde com o céu azul anil
Quero ser o uirapuru perdido
Nas matas virgens desse meu Brasil.
Quero ter a imensidão dos ares
Quero sair de bar em bar.
Quero ter a liberdade infinita
Quero um dia poder te encontrar.

Pensamentos....

Carente não é o que sente, mas aquele que ficou sem sentir.

Amar é ter um alguém e não deixar esse alguém só.

Desejar a liberdade é o primeiro passo para possuí-la.   

Ficar com raiva é desperdiçar momentos da nossa vida que é tão curta.

A pessoa que busca a vingança deveria cavar duas sepulturas.
                        

A espera é um momento angustiante na vida do ser humano.

Se alguém lhe amar como eu, não é alguém: sou eu.

O poeta é um peregrino nos desertos dos corações.

Guardar rancor é como um fio corrido na meia, só pode piorar. O perdão é a resposta.

Todos os dias recebemos pedras. Mas o que construímos com elas? Uma ponte ou um muro?

Amargura Atravessada


Eu toco essa amargura atravessada
Essa dor desesperada
Essa vontade sem vontade de viver.
E na lei da vida do ser amar
Vou tocar prá não morrer.
Grande e triste a minha história
Nem deu tempo de escrever
No meio de uma frase qualquer
Sei que sigo e vou morrer.
Não a morte que me fascina
Mas aquela que atravessa você.
A que rompe a sua regalia
Ao pensar que você é você.
Sem outra solução
Sigo tocando o seu caixão
Cheio da minha amargura
Que agora você espalha no chão.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

VIVER EM SALVADOR/BAHIA


Nascer nessa cidade no mínimo dizem os poetas da terra que é "estrear"; mas eles próprios tão logo fazem a tal estréia procuram por outros palcos.
Por quê?
A cidade a cada dia que se passa apresenta claramente que já não somos um povo pacato e hospitaleiro. A violência, o desrespeito, a desumanidade e todo os tipos de falcatruas fazem parte do cotidiano das nossas vidas. Estamos num campo de guerra onde é um tal de salve-se quem puder até o famoso carnaval baiano chegar, e os "famosos" aparecerem prá curtirem em seus camarotes ou do alto dos trios elétricos, sem tentarem sequer se dá conta do desespero dos que ainda teimam em ser POVO, e tentam acreditar que estão se divertindo. 
Em verdade, a máquina esmagadora de uma empresa chamada carnaval abriga aos que têm condições financeiras de desembolsar uma bela quantia para que possam se espremer em meio aos blocos, e ainda assim, após o chamado desfile, se expor diante da malandragem que se aglomera a cada esquina.
Os festejos juninos tão aclamados no nordeste, hoje também fazem  parte do arraiá financeiro (é festa de camisa prá tudo quanto é lado, é confusão em todos os cantos).
 E, como se não bastasse vivenciamos no dia a dia a total falta de segurança.
Não temos em verdade família, fé, líderes, segurança, nada que possa conter a um povo que se joga prá todos os lados em busca inconsciente da bóia de salvação.
Encontramos sim! o desespero de pessoas que há anos se instalaram na orla de Salvador e fizeram das barracas (HORRÍVEIS E SEM ESTRUTURA) - o seu sustento e de tantas outras famílias; todavia, como se o problema fosse ser resolvido como por passe de mágica, se viram jogados ao relento, sem eira nem beira. Será que as autoridades responsáveis não enxergavam que em cidades do nordeste como Fortaleza, Aracaju, Maceió a orla é digna de ser frequentada? Será que acordaram de um pesadelo e também não notaram que o problema era maior do que o visualizado? E esse povo que foi jogado ao desemprego?
Sim, são pessoas com pouca escolaridade e sem recursos - o que em nossa terra é indecifrável pois se o currículo apresentado é recheado de graduações, especializações, mestrado / doutorado é também problema porque poucas são as Empresas que aceitam a esse tipo de empregado. A alegação é de que se o cidadão possui tantos estudos que eles não podem pagar ou não estão com um quadro de funcionários da mesma estirpe. Ainda sugerem mandar o currículo para empresas do sul do País. kkkkk PIADA! 
Se é uma pessoa na fase de maturidade é velho e não dá, se é jovem, não tem experiência. Com todo respeito,  a situação começa a se definir quando sobe no palco um cara sarado e mulheres semi nuas com danças onde a sexualidade é  exposta na tentativa de atrair um público incapaz de pensar, e refletir que o tal exibicionismo é uma forma de demonstração que o caldeirão ferve e dele serão jogados os restos mortais de um povo que outrora era conhecido como : BAIANO BURRO NASCE MORTO.
Agora em Salvador estamos na ponta da agulha, reféns do medo. Medo de até ir cuidar da saúde, a qual é mais do que precária em nosso Estado - tanto que os noticiários já nem sabem o que escolher para estampar,  uma vez que nascer é morrer. Não entende ?
Pois é. Ao se dirigir a uma maternidade onde teria o seu filho, uma mulher é colocada na cama hospitalar, e essa que não tem segurança espatifa-se ao chão sob alegação dos "médicos" de que a paciente era pesada. Mas não para por aí, o parto ? PARTO ? é feito no chão e a criança morre com traumatismo craniano : ESTREOU! sim certamente na glória do Senhor.

ELE É O CARA !!!

Ver imagem em tamanho grande

Em princípio acredito no apresentador do Programa Na Mira, que em poucos meses conseguiu fazer com que a Bahia e o Brasil relembrassem que existem outras emissoras de televisão, e que jornalismo policial e verdadeiro é possível sim acontecer.
Se o horário estava sendo impróprio para os que se escondem e não aceitam encarar a trágica situação que estamos vivendo, é algo que poderia sim, ter sido estudado e o Programa passaria a ser exibido no horário nobre (aliás, não ficaria a dever prá ninguém).
Mas, o que aconteceu foi lamentável e no mínimo indecente: ao ligar o televisor no horário do Programa, encontro um tal "Chaves", a expor nos moldes mexicano, mais uma das suas idiotices. Não entendi nada!
Aguardei e a explicação foi: “O jornalista estaria se preparando para concorrer a cargo político”, ou ainda que a emissora estava sendo pressionada pela justiça devido as cenas fortes (?).
Até quando insistiremos em aceitar que os nossos olhos e bocas sejam lacrados?
 E para piorar, a emissora retorna o Progarma com uma apresentadora que sequer tem senso de respeito ao telespectador, pois sorri diante de situações desgraçadas, e se perde ao expor os casos trágicos. O que é isso?
Não faz muito, que o jornalista Uziel, foi convidado por Silvio Santos para exibir o Programa em rede Nacional, uma vez que a emissora conseguia através dele, o maior índice no horário de audiência. Ou estão nos fazendo de idiotas ou ninguém tem vergonha mesmo.
Quem sabe o que nos aguarda seja uma bala na cara envolvida com emoção 3D para que possamos ter coragem de gritar:

ACORDA GALINHO ? (A)  


NOTA OFICIAL DE UZIEL BUENO
Notícia Postada em 26/05/2010 as 09:30 hs 
por:
 
Uziel Bueno


AOS MEUS FÃS, SEGUIDORES, COMPANHEROS DE
 LUTA, ADMIRADORES E AMIGOS

 É com tristeza no coração que digo a todos vocês que acreditam
 na ética, responsabilidade da imprensa, na lisura da informação,
 em uma Bahia sem corrupção e sem mentiras, que fuiforçado e
 induzido a interromper hoje o projeto Na Mira.

 Às pressões subumanas e humilhantes às quais fui submetido nos
 últimos tempos pela TV Aratu ficaram insustentáveis para mim, 
 para minha família e, inclusive, para aqueles que acompanham
 de perto meu trabalho.
Não me submeto, nem nunca me submeterei a chantagens e pressões
 de poderosos, entre eles governos e prefeituras, que não aceitam
 a democracia de livre informação que o povo da Bahia merece e
 tem o direito de ter.

 Não vou compactuar com um modelo de jornalismo que se vende 
 por alguns milhões em propagandas institucionais. Este não é
 Uziel Bueno.

Não serei mais vítima do assédio moral ao qual estava submetido.
 Deixo a antiga emissora, mas não abro mão de defender os direitos 
das pessoas de bem da Bahia.

Continuo firme e forte nessa batalha.

Onde quer que eu esteja, estarei sempre com todos vocês!
 O Sistema é Bruto!

 UZIEL BUENO.
CIDADÃO BAIANO!






domingo, 23 de maio de 2010

As Gotas Da Amargura.


Caminhando senti o meu mundo desabar. Procurei correr mas vi pedaços espatifados por todos os lados. Dentro do meu peito arfava a dor e a mágoa.
Corri em silêncio.Senti o peso das gotas da dor que sobre o meu peito rolava. Logo eu que procurava demonstrar serenidade, sendo invadida e me deixando vencer pelo panico. Logo eu que ao perceber a roseira triste porque uma das rosas caiu, procurou cativar e lembrar que apenas uma das flores buscava a liberdade, ou tentava pisar firme, e com os seus próprios pés.
Catei a esperança. Acreditava que o vento e a brisa me ajudariam a enxergar um mundo melhor.  Porém, nem o ar auxiliava,:sufocava o meu pranto. Um pranto triste porém sincero, uma dor sorrateira, quiça amiga.
Revivi a minha infãncia, o meu castelo dourado, o príncipe que beijei. O dia em que foi arrancada da minha cabeça a agulha. E agora, e agora?!
Revivi os anos que se passaram, fatos bons e ruins, porém fatos. Acrditei que o mar – o meu grande amigo – poderia banhar o meu rosto, e com a sua espuma levar as minhas mágoas. Ledo engano.
Sofri muito. E caminhando, senti o meu mundo desabar.
               


Quisera

Quisera
Dos meu sonhos poder saber
Perdoar coração ferido
Amar teu rosto molhado
Das lágrimas e do teu grito !
Quisera poder dizer
Do quanto quero lhe amar
Falar ao teu pensamento
Dos meus pensamentos ao luar.

Metacronismo

Quero voltar
Girar em torno
Quero andar
Buscar o trono
Sentir forte palpitar
Ouvir vozes cantar
Seu lindo sorriso falar
Quero ver pernas no ar.
Imaginar o mundo azul
A terra quase sem cor
Meu corpo vestido de nu
Um sangue rubro de amor.
Dos calices um só trago
A certeza do perdão
Quero ser sua mulher
Viver, sentir – se quiser
Nosso amor – que sensação.

OPUS COPO


No céu apenas estrelas
No ar somente as sombras
Ao longe a luz vermelha
Na vida apenas lembranças.
O vento soprando forte
A brisa e a esperança
A mente em opus copo
A magia da vingança.

ALMA


Alma, eterna amiga

Estas sempre decidida

A ver o meu sofrer

Convive um pouco comigo

Penses naquilo que digo:

O meu desespero é viver.

HERÓI

Meu herói e feliz companheiro
Não queiras me ver mentirosa
Toda vez que me chamas
Deixa-me triste quase que morta.
Percebes o bem que te faço
Quero e ouço o teu palpitar
Creias vida passa
E tudo finalize em um olhar.
Olhemos a liberdade
De frente e com doçura
Deixemos as brigas de lado
Esqueçamos as amarguras.

Vejo Você


Vejo você em meu mundo
Nas estrelas
No horizonte
Na noite de luar.
Quando brilha o sol quente
Quando cantam os passarinhos
Quando adormeço em meu sono
Quando sinto que te quero
Quando choro porque perdi.

Natal

Vem.
Vem natal!
Vem festivo como sempre
-Para os outros-
Vem triste como sempre
-Para mim-
Vem que eu garanto
Te curtirei plenamente
Te esbanjarei.
Olharei vitrines e pessoas
Desejarei paz em silêncio
-Para cada um-
E chorarei também:
Meu pranto contido
Meu pranto riso
Meu pranto triste como o natal
Meu pranto triste como eu.


Por um momento

Hoje nada mais resta
Esperanças fogem
Tristezas aguardam
E o amor muito se escorre.
Como se fosse um mal
Sofro por ti
Por quem amei
Por lágrimas que derramei
Por um coração amargurado
E nem sei como consolar.
Pois que voem sonhos e ilusões
A beleza da vida, também
E o amor nos corações.
Por um minuto de amor
Ou um instante de paixão.

Vida e Morte Vivida

De repente a vida
Sua beleza exótica             
As canções macabras
A vida.
Vivida a vida morreu
Viver e saber viver.
Somos corpo e alma
Construidos por matéria e espírito.
A vida é boa
Mas viver é uma parte
E como esta monótona a vida
Melhor falar da morte.

sábado, 22 de maio de 2010

As Descobertas Encobertas do Mundo Virtual.

Distante esta o tempo em que namorar era olho no olho. Hoje com o avanço da tecnologia, um teclado e o monitor bastam para as novas descobertas que se atormentam diante dos videos e fotos, apresentando-se como se fossem o grande amor.

Estamos diante de androides que fazem do toque mágico e caloroso do corpo humano, um diálogo seco ou recheado de frases feitas, ou mensagens aromatizadas por músicas e conteúdos por vezes até interessantes, na mais esplêndida forma de declaração de amor.

São meses e ate anos atravessados diante da icógnita do real ser que se esconde por trás da telinha. Jamais será personalizado o outro, senão como o desconhecido fantastico.

Precisamos descobrir o grande amor e, nessa busca, idealizamos heróis e príncipes encantados a nos conduzir para um mundo onde seremos verdadeiramente felizes.

Me questiono se na verdade, o que buscamos não esta dentro de cada um de nós; se essa troca de emoções estabelecida não seria a ausência do nosso próprio amor, do vazio que transborda em nossa alma.

Estamos carentes de parentes, de amigos, de pessoas  em que possamos acreditar. Temos sede de vivências e sonhos. Estamos em busca da emoção e da razão, somos o infinito da transitoriedade, e nos vangloriamos por fazer parte de um século onde as inovações permeiam as nossas vidas. Porém, preenchem a nossa existência?

MENTECAPTO


A ascendência do gladio na justiça

A arritmia de um glutão em justaposição

O malicioso mamperreiro obsidional

Me joga em odes de luxação.

Ao murmúrio das muquiranas

Nas muralhas em que murrídeos

Multiformes

Destroem o meu mutilado coração.

Em meus ombros formam omalgias

Dos que carregam olhirridentes

Sentenças radiométricas e brilhantes

Desumanizadas pelo desgaste vicioso

Do meu panteísmo paradisíaco

Em possantes hurros ao salafario

Que roubam a minha paz

O meu mundo, o meu dia.

A salacidade da titela mesclada

Do mentencapto sistema vegetal

Em duas almas unidas num só corpo.



Pingos de Felicidade


Na paisagem linda do mar

Nasceu nosso amor, cresceu

E foi crescendo cada vez mais

Tenho medo de dizer: morreu.

Sempre jogando as suas espumas

O mar foi testemunha do nosso amor

Um amor tão belo, tão puro

Quanto a essência de uma flor.

Mas depois de tudo vem a saudade

O desespero e a dor.

A distância que separa

As estrelas da terra

É a mesma que separa o nosso amor.

 

Ingratidão.


Já é noite. Como o tempo passou! Quando você se levantou pela manhã eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia, e o alimento para a sua nutrição.

Sim, eu providenciei tudo enquanto você sonhava, e eu guardava o seu sono.

Esperei por seu bom dia mas você se esqueceu; você parecia ter tanta pressa que eu lhe perdoei.

O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã lhe acompanhou, mas você sequer notou. Não se deu conta de que eu estava ali cooperando por você; não teve tempo para me ouvir, não teve tempo para as minhas palavras.

A chuva que molhou a terra foram as minhas lágrimas devido a sua ingratidão, e foram bençãos sobre a terra para que jamais lhe falte o pão.

A Banda da Ilusão


É dia de vanguarda

E não posso me atrasar

Se digo que não vou

A banda vem prá me buscar.

No meio da retreta

Vou tocar meu bombardão

Num cano de saudade

Vou soprando a solidão.

Garrafas atiradas

No caminho já deixei

Vazias da certeza

Que com elas procurei.

Na banda da ilusão

Vou tocando o bombardão

Digo sim, digo não

E os instrumentos assim se vão…

 

Cara Pálida


Por trás desses traços alegres

Esconde-se uma cara pálida.

Por trás desse rosto infantil

Esconde-se uma triste máscara.

O mundo dos sonhos de cada um

Envolve sentimentos diversos

Quem sabe sonhos, devaneios

Ou talvez terriveis mistérios.

Num olhar simples, brejeiro

O felino brilho de mulher

A serpente envolta em seus cabelos

A estrela brilhante dos anéis.


A Cidade dos Sonhos


De repente me vejo nessa cidade
Onde não há pranto nem ranger de dentes
Onde os peixes respiram de verdade
Onde não há falta de água e nem enchente.

Onde o leopardo passeia com a corsa
Onde ninguém força a natureza para viver
Onde a andorinha voa com o gavião
Onde o coração é a fonte do saber.

De repente me vejo nessa cidade
Onde não há guardas e também não há ladrões
Onde todo o humano é amigo de verdade
Onde qualquer ser vive em paz com o seu irmão.

De repente me vejo nessa cidade
Onde o salário é maior que a inflação
Onde o homem e a mulher vivem sem maldade

E todo humano não conhece a solidão
Nessa cidade mora a felicidade
Sendo encontrada no fundo do coração.

Onde Nasce...

Onde nasce o amor?

Será que alguém me responde.

Por que falo  da dor?

Se tenho flores e fome.

Por que acredito e tenho fé

Naquilo que não se encontra.

Se a paz que procura se destói

Diante da minha esperança.

A esperança que aqui prego,

É um brinquedo, um faz de conta

É como a justiça cega...

Que enxerga mas faz de conta.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...