quinta-feira, 26 de abril de 2012

Companheirismo

Estamos em um momento crucial da nossa existência devido à insegurança, e ainda preocupado com a falta de companheirismo. A individualidade cresce cada vez mais e percebemos a dificuldade para trabalhar em equipe, aceitar as diferenças, e respeitar as decisões tomadas em grupo. É chegado o momento de desenvolvermos a cooperação e o respeito.
Para que possamos buscar o nosso crescimento social, espiritual e afetivo é estabelecer uma relação de respeito. Respeitar significa aceitar a individualidade de cada um, a sua forma de expressão, a sua aparência, a sua origem, as suas escolhas e opiniões, os seus limites e sentimentos. Respeitar não implica em concordar com o outro ou elogiar qualquer tipo de conduta, mas em não desqualificar, menosprezar, ridicularizar ou impor opiniões.
O respeito se consolida quando vínculos são estabelecidos e limites são preestabelecidos. Ele não brota rapidamente. É como uma planta que precisa ser posta em solo fértil, regada e cuidada para que floresça e dê frutos.
Através do desenvolvimento da cooperação vivenciaremos situações em que serão estabelecidas a troca de experiências, e a ajuda mútua consolidando cada vez mais o respeito ao próximo.

sábado, 21 de abril de 2012

Não escreveu um livro, não plantou uma árvore, não deixou filhos.




É! Não aceito as palavras ditas como tão sábias de que o ser humano torna-se verdadeiro quando realiza as três intituladas ações.
Estamos mergulhados e inertes no grande mistério do nascimento. Procuramos as mais variadas explicações, fórmulas e até “simpatias” para nos aproximarmos dessa incrível realidade que é o nascer.
Indignos que somos diante da nossa impotência tentamos nos esconder no véu da morte. E tantas são as explicações sem explicação que nos emaranhamos na teia indecifrável.
Queremos crer que a medicina avança rapidamente, e a cura de muitas doenças já se tornam fáceis. Todavia, tanto faz a presença do indivíduo em um local de grandes recursos como não, para que seja abatido como um pequeno inseto. E assim ficamos e somos vistos em nossa pequenez.
Lutamos por algo que não sabemos, e cada vez mais procuramos acumular riquezas que jamais nos pertencerão. Basta que o ar nos falte para que tudo se torne pó; e nessa hora a maior verdade é a de que existe algo que não sabemos como denominar, demonstrando o quão impotente somos. Alguns vão afirmar que “Deus quis assim”, “chegou o dia”, ou ainda “descansou”. 
Os mais incrédulos afirmaram: “acabou”...

E se não escreveu o livro pautou uma página da vida;
E se não plantou uma árvore, se fez semente;
E se não deixou filhos, somos todos irmãos.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Volte


Eu estou aqui sozinha
Com minha cabeça a voar...
Penso em você,
E muito sofro,
Sigo até me machucar.
Eu sei que está magoado
- Mas o que podemos fazer?
Atormentados e aos pedaços
Eu queria poder carregar
Seu sorriso em meu coração,
Nas horas em que minha vida,
Parece tão triste e sem emoção.
Isto me faria acreditar
No que o futuro reserva
No presente, não se sabe
Você não sabe...
E estou tão perdida!
E sei que você esta certo.
E o que sou sem você?!
Volte, e me leve 
Para longe das noites solitárias.

A busca...

Se amar é querer
O estar junto
Se amar é sentir
Saudades
Se amar for
A busca do carinho
Do sentir frio
Ou calor
E batidas descompassadas
De um coração, vadio
Sozinho
Em harmonia aos segredos
Buscando mesmo à distância
Em confissões perigosas
Atormentadas e aos pedaços.
Vou morrer amando e desejando
Sonhando aos encantos dos dias.
E se a carência que existe em mim
É a mesma que existe em você
Como não te amar, se me buscas?
Como não gostar do sentir?
Encontro o que anseio
O segredinho existente
A cumplicidade entre nós.



quarta-feira, 4 de abril de 2012

Medo de Arriscar



Sim, tenho medo da vida e medo de amar. Mas nada posso fazer se esse sentimento avança sobre mim com as garras de uma águia? O fato é que é tantas dores e decepções, tanto medo de errar e persistir e me machucar, é tanto receio de sofrer e sofrer cada vez mais, que corro em direção ao vazio, e nessa escuridão, nessa falta de luz, atordoa-me os pensamentos e sofro cada vez mais.
Quisera ter a altivez de uma gazela fagueira que corre por entre os campos sem ter que olhar para trás. Tenho certeza de que jamais seria uma avestruz a esconder os meus ideais por loucas ideias que assombram ao meu juízo. E, nesse instante, me questiono se o juízo é valor, se o que é certo não esta errado, se o que transforma não seduz, se o que congestiona não nos atiça a novos caminhos, a um novo olhar.
Sim, quero arriscar-me digo aos meus ouvidos. E eles escutam, mas não deixam que o vento espalhe, pois bem sabe que se espalharão como sementes e brotarão como flores.
E então penso: e se ousares pisar nessas flores, se não souber regá - las, se descuidares do carinho que devereis tratá-las?
Sim, sou frágil, todavia envolvo-me com uma carapaça tão forte que aos olhos alheios tenho a fortaleza de uma guerreira. Desejaria muito que soubesses que nessa guerreira se esconde um coração iluminado e ferido, profundamente atacado, e que sangra, e que tem feridas abertas e nunca encontrou alguém que delas cuidasse, e as cicatrizasse.
Sim, estou exposta e composta diante daquilo que sem nem saber o porquê e para quê me disseram que é a vida. E por ela, caminho entre pedras e espinhos entre galhos e sobressaltos, mas com a esperança escondida sobre o véu da sensatez, que sou menina e mulher, sou a flecha ou o anzol, sou a chuva ou sou o sol, a estrela que um dia, seguira por um turbilhão de luz.

terça-feira, 3 de abril de 2012

É doçura.


No calor da vida 
O teu encanto,
O meu encanto,
A doçura.
Ate a beleza do teu pranto
Em meu canto,
É leve,
É doçura.
A persistência que tens
Em meus caminhos,
Em meus mimos,
Em meus sonhos.
A grandeza que me segues
De mansinho
Faz em mim
Viver o mais lindo sonho.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...