quinta-feira, 25 de maio de 2017

Nada restou




Andar pelo mar
Seu cheiro no ar
Poder me lembrar
Do verbo amar.
Apenas sentir
Em teus braços dormir
Ao amanhecer vou sorrir
Tudo vai colorir.
Queria muito envolver
Em teu mundo meu ser
E por cada anoitecer
Esperar o amanhecer.
Mas em tudo mudou
Nosso amor acabou
Creio, alguém nos roubou
Hoje nada restou.


OUÇA


Quando peço que me ouça
Você logo dá conselhos
E não faz o que pedi.
Quando peço que me ouça
Você pergunta o por quê
E não devo nem sorrir.
Quando penso que me ouça
Você quer resolver problemas
E não oferece a solução.
Portanto, Salve! salvem o poeta
Se voltar a escrever
Se voltar a poetizar
Nesse mundo de meu Deus.
- Prostituta, diplomata,
Mendiga ou assalariada
Qualquer coisa posso ser
Mas, poeta, nem pensar
Eu não quero ser você.



TRISTEZA


A tristeza é universal
E todos nós sentimos
Basta sentir o abandono
Ouvir gritos e gemidos.
Se olhamos para a frente
 E não enxergamos a ninguém
Nada seremos.
A tristeza dói a alma
Sem alcance do viver
Sem razão de tal sofrer.
Rabisco palavras, desejos
Embora o coração padeça
Ansioso por sossego
Após longa noite de abandono
Em que o silêncio, flagela o destino


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Ô BRASIL!



BRASIL!


BRA"Z"SIL
Não mostre a tua cara
O teu povo se acabou
Essa pátria é temor
É temer, se esconder
É ter medo do poder
É viver e sofrer.

Bandidos pra todos os lados
Manifestantes mascarados
Falta de coragem pra vencer.
Apenas a turma de desocupados ou ocupados
Em repartir do que restou.

E o que sobra dessas migalhas
E a infâmia, a falta de opção,
A vergonha de uma nação,
E a presença da subversão.




sexta-feira, 5 de maio de 2017

Não quero saber de quem é a culpa?




Não quero saber de quem é a culpa?

A culpa não é do Lula, e jamais é concebível o comparar a Mandela ou a verdadeiros líderes. Em verdade, na história, tudo está respaldado num histórico de um País sem leis, sem justiça – sem justificativa – e dita como “cega.” O verdadeiro cego enxerga com os olhos da alma.
Tanto faz Lula, Dilma, Collor, Temer ou qualquer dessas “coisas “citadas, e tantos outros porque seria desperdício enumerar, visto que em nenhum momento representam ao meu nome. Tenho um homem e um nome que jamais fugirá da minha mente; ele lutou desde criança, e até foi enviado para a 2ª Guerra Mundial e se tornou ex – combatente; ele trabalhou e não roubou para educar aos seus cinco filhos, e prover mesmo após a sua morte a sua mulher e companheira.
Esse homem, embora tenha servido ao que chamam de Pátria, um dia teve todas as suas economias confiscadas por um Presidente que sequer teve a decência de honrar ao câncer que invadiu ao seu corpo, todavia não enraizou por sua alma. E ele morreu ... sim, ele foi e é o herói.
Talvez para alguns brasileiros, talvez para alguns que tiveram a honra de conhece-lo, porém mesmo que o mundo não saiba o seu nome, que não reverencie a sua imagem, fica destacado para todo o sempre a sua única ingenuidade: foi para ele e por ele que me tornei advogada, E, é para ele onde quer que esteja o meu agradecimento.
Somente cursando ao DIREITO compreendi a antítese da palavra, a falta de caráter diante de tudo o que julguei ser o correto, a desumanidade diante das atrocidades, as mazelas de um judiciário ultrapassado e vil, e mesquinho, que busca apagar tudo o que poder-se-ia chamar de ética. São defesas daqueles que deveriam honrar ao curso que escolheram diante de barbáries, em troca da moeda impregnada pelo sangue de tantas vítimas. E ainda acreditar em punibilidade?
Pois é! Lula, e todos os seus sustentáculos já infectam aos horários nobre da televisão, e a escolha do simplesmente não ver ou ouvir, de calar ou reclamar, de aceitar ou não já não faz sentido.
EU consigo compreender que os meus heróis não morreram de overdose, e os meus inimigos não estão no poder. Mostro através da educação o quanto as nossas escolhas fazem e fizeram a diferença, que a justiça pode estar “cega,” porém eu não estou louca nem submissa a inversão de valores. 

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...