domingo, 27 de dezembro de 2015









Fim de ano é época de festas, 
De confraternizações,
De alegria.
Mas, para muitos são aborrecimentos: 
É a dor do vazio.
A ausência da ausente presença da família.
A necessidade de tomar decisões:
E os amigos formam um grupo;
E a família em que nascemos ou fomos criado?
E a pessoa com quem  construímos uma outra família?
quem não casou  está isento desse conflito?
O difícil não é decidir onde  passar a noite de 24, o natal!
Porém, onde vai deixar de passar?
A quem vai deixar para trás?
A falta de comunicação é um pedregulho no sapato
E a dor de se sentir sozinha?
E a incapacidade de vencer o desamor?
deixamos de falar o que pensamos,
E temos medo de expressar o que sentimos,
E mágoas que carregamos entram em ebulição,
São cultivados ressentimento, raiva, incompreensão.
............................................................................................

Melhor construímos nosso destino
 Com  o que dispomos,
Com o dinheiro que ganhamos,
Com o DNA que herdamos, 
Com a educação que recebemos, 
Com os amigos que cultivamos,
Com as alegrias que amamos,
Com as lágrimas que derramamos
Mas, com a certeza do que somos.

Ingratidão




Se pudesse te dizer ausência
Diria que passaste em minha vida.
Se pudesse te dizer passado
Direi que em tudo eu mudaria.
Se pudesse te dizer saudades
Diria que não existiria.
Se pudesse falar em sonhos
Direi que pesadelos não são anomalias.
Se pudesse agradecer
Diria o quanto grata eu ficaria.
Se pudesse mencionar
Direi que teu nome não surgiria.
Se pudesse interrogar
Diria que até exclamaria.

Ah! mas se pudesse finalizar
O teu nome gritaria.


Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...