segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cada um em seu papel.




Acredito que no século XXI dever-se-ia fazer cumprir em cada um o seu verdadeiro papel, pois tudo seria mais fácil.
Sou do tempo em que os professores representavam o nosso modelo, e os pais o real valor da vida. 
A religião era alicerce para cada cidadão e não havia  merchandising no Ser maior que é Jesus.  Talvez, você se pergunte porque citei ao nome do Senhor, e  lhe direi: buscávamos a consciência plena do saber, todavia acreditávamos e reverenciávamos com orgulho ao Criador. Outrossim, a Pátria também era citada como o nosso abrigo, e nesta tínhamos respaldo. Lutávamos contra a ditadura, acreditávamos na essência de cada coisa, e sabíamos que seríamos contemplados com a esperança do crer.
Hoje, sequer existe família, respeito, dignidade, e nem é possível "cobrar" dos jovens aquilo que não lhes foi demonstrado.
Sinto-me tranquila, pois sou mãe e avó.....E mãe numa época em que mãe solteira era desnível kkkkkk. Mostro e grito para o mundo o porquê os caminhos entrecruzaram-se e me ofereceram o direito de assumir a pa/maternidade. 
Sinto-me orgulhosa por ter a certeza de que os meus alunos, e os meus amigos confiam e respeitam ao que faço, e me vêem como exemplo.
Sinto-me imensamente feliz por compartilhar com todos vocês essas minhas palavras, e sobretudo poder gritar bem alto: Acredito Ainda no Mundo! Somos Humanos, - estamos a descobrir a racionalidade - e perpassa por cada um de nós as novas descobertas tão significantes e tão difíceis de serem apreendidas.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tempo, tempo...Tempo.


É bem provável que você tenha notado que não é aquela  pessoa de dez anos passados, e é possível que não seja no futuro, o que é no presente.
Todos nós somos uma complicada máquina do tempo, e trazemos conosco um número incontável de impressões, tais como uma máquina onde ficam armazenadas as mais diversas experiências e informações.
O que o tempo nos faz? A resposta esta em nós mesmos e naquilo o que apresentamos ser. Certamente caricaturas de ideologias e transfigurações do tempo, e que somente o tempo explica. Somos o molde do divino escultor. Adquirimos atitudes e ações com o passar dos anos, aprendemos a usar-nos mais diversos momentos da vida, mas o tempo nos muda e então, envelhecemos nas ações, e as atitudes não são as mesmas... Isso é certo.
Hoje, é bem possível que alguém descubra não ser o que pensa ou já não é o mesmo de outrora.
 Mas, existem culpados e/ as culpas?...Quem não responde é o tempo.

domingo, 4 de novembro de 2012

Um Brasil de braços abertos?


O Brasil é um país receptivo a todos os que anseiam por uma pátria livre e bela. Somos uma nação que desde o seu achamento acolhe aos que aqui desembarcam; a partir de 1530, os portugueses deram início ao plantio da cana de açúcar.
O século XXI permeia ainda em mistérios a serem desvendados por visitantes estrangeiros á nossa pátria. Os povos de todos os continentes veem nessa nação, o local onde podem sentir que a cultura oriunda das suas matrizes, podem ser respeitadas e absolvidas pelo caloroso povo brasileiro.
A marca da imigração no Brasil pode ser percebida especialmente na cultura e na economia do sul e sudeste; Todavia, é mister que saibamos aceitar que o crescimento vertiginoso da imigração internacional é cada vez mais facilitado pela ampliação e barateamento do transporte e comunicação nos tempos modernos,  porém o fator mais importante são os desequilíbrios no mercado de trabalho mundial. De um lado, os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento têm excesso de mão-de-obra barata e de baixa qualificação; na outra ponta, os países ricos precisam cada vez mais de trabalhadores braçais para ocupações que requerem pouca instrução. Essa característica de transitoriedade da imigração neste começo de século vem provocando diversos conflitos sobre a forma de proteção dos trabalhadores imigrantes.
Aumentar a proteção jurídica ao trabalhador estrangeiro permanece como um dos grandes desafios do Direito para este século, no Brasil e no mundo. E esse certamente é o caminho a ser percorrido para a certeza da união dos povos.

O desejo da chuva



O seco, a seca
A fome, a morte
A saga da vida
O desejo da sorte.
A luta contínua
A dor dolorida
A falta de sonhos
...sem perspectivas.
São crianças nascendo,
São crianças morrendo
É um povo que luta
Mas é a seca o seu contento.
É o sol muito forte
E a chuva que nem rasteja
Escapar é viver, até quando?
- Até o dia amanhecer.

Tudo começa ao nascer



Tudo começa ao nascer. Você se lembra de algo que tenha vivido quando bebê?
 - Mas é claro que não!
Você consegue se lembrar de como era o timbre do seu choro?
E qual era a musica que cantei para lhe acalmar?
O gosto do colostro, você se lembra?
- É claro que não!
Mas desde quanto precisamos nos lembrar de exatamente o que passou para saber que passamos?
Eu não me lembro do timbre do meu choro,
Mas sei que era alto o bastante para que a minha mãe me escutasse e viesse rápido me acolher.
Não lembro qual era a canção que me ninava, mas sei que de fato me acalmava.
Não me lembro do gosto do meu alimento, 
Mas sei que foi ele quem me deu força para viver.
Tudo é passageiro, a infância, a juventude, a vida... Tudo!
Coisas acontecem, alguns sonhos são realizados, outros esquecidos...
E assim alguns passam diante da vida.
São pessoas entrando e saindo na nossa vida o tempo todo...
- E pior, sem permissão, sem dizer nada.
Algumas ainda se sentem no direito de sair e deixar a porta aberta,
Algumas são rudes, ao sair quase quebram a porta do nosso coração,
Outras... Saem de mansinho, pensando que não vão fazer faltas.
E quase nos levam com elas.
Algumas pedem pra sair, e saem com o nosso consentimento.
A vida é assim, passageira.
E eu não fugirei a regra, nem eu nem ninguém.
No jogo você pode reiniciar, na vida... Não dá pra voltar.
Tudo passa.
Aqui, você e eu, e todos somos apenas passageiros. 

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...