domingo, 23 de maio de 2010

As Gotas Da Amargura.


Caminhando senti o meu mundo desabar. Procurei correr mas vi pedaços espatifados por todos os lados. Dentro do meu peito arfava a dor e a mágoa.
Corri em silêncio.Senti o peso das gotas da dor que sobre o meu peito rolava. Logo eu que procurava demonstrar serenidade, sendo invadida e me deixando vencer pelo panico. Logo eu que ao perceber a roseira triste porque uma das rosas caiu, procurou cativar e lembrar que apenas uma das flores buscava a liberdade, ou tentava pisar firme, e com os seus próprios pés.
Catei a esperança. Acreditava que o vento e a brisa me ajudariam a enxergar um mundo melhor.  Porém, nem o ar auxiliava,:sufocava o meu pranto. Um pranto triste porém sincero, uma dor sorrateira, quiça amiga.
Revivi a minha infãncia, o meu castelo dourado, o príncipe que beijei. O dia em que foi arrancada da minha cabeça a agulha. E agora, e agora?!
Revivi os anos que se passaram, fatos bons e ruins, porém fatos. Acrditei que o mar – o meu grande amigo – poderia banhar o meu rosto, e com a sua espuma levar as minhas mágoas. Ledo engano.
Sofri muito. E caminhando, senti o meu mundo desabar.
               


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