terça-feira, 27 de maio de 2014

Ninguém se basta.




Todos nós precisamos de uma relação, pois ninguém é feliz sozinho. E nessa relação precisamos de admirar e sentir desejo pelo outro, mas também precisamos de sentir que o outro nos admira e deseja com a mesma intensidade.
É com o outro que aprendemos o verdadeiro significado da palavra amar; é impossível ser feliz sem ninguém pra nós amar ou fazer parte da nossa história. “Os olhos já não podem ver, coisas que só o coração pode entender, fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho” citava Tom Jobim em uma das suas canções, pois constatou que a sensação da harmonia que buscamos só poderá ser encontrada a dois, na união amorosa. A aliança intensa e forte entre os seres humanos é como o grande remédio para o desamparo que nos acompanha.
Viver nas grandes metrópoles é hoje bem mais livre e tolerante para com o exercício de uma forma pessoal de ser. Por outro lado, a sensação de solidão cresceu muito, entretanto estamos cada vez menos dispostos a fazer concessões, a ceder às pressões do outro.
É preciso a presença de um amor para preencher a solidão crescente, que chegou com a industrialização e com a migração para os centros urbanos.


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Ao Avesso: BRASIL - LISARB.




É chegado o tempo em que o povo brasileiro faz cumprir ao seu hino:
Mas, o sol já não encontra a liberdade, e sim penumbras.
Conseguimos tantas conquistas, todavia sem honras nem glórias.
A igualdade e a liberdade não permeiam ao nosso povo.
Os sonhos se tornaram pesadelos,
Jaz a esperança, todavia a fome permanece ...
O desemprego, a falta de escolaridade,
A ausência da saúde, a desumanidade,
A violência, a impunidade.
Imenso por sua própria criação
Teimas em ser o gigante que não quer acordar.
Vislumbras a filhos fortes todavia espedaças aos corações.
Não! Os teus filhos não fogem as lutas.
Somos rebeldes e maltratados,
Estamos sendo violentados
Diante de um solo dito gentil,
Nessa terra que é o Brasil.
Se o teu berço é esplêndido, nos resta o cárcere,
Caso fulgures e ainda ilumines,
Os teus prados foram invadidos
Os teus mares estão afogados,
Ah! E em nossos céus temos medo da estrela.
Quisera poder gritar Pátria amada
Que somos os teus filhos, ó terra mãe.
Mas se nem na justiça existe a sorte
Nos resta dizer:
Ressuscita meu País!

domingo, 25 de maio de 2014

Ufa !!!!!!


  
Deixe que entre ...
O ar que eu respiro,
E penetre em meu corpo
Para me oferecer o dom da vida.
Desejo os meus olhos, pois através deles consigo também lhe ver.
Preciso dos meus braços para que outros braços possa tocar.
Sentir sorrisos e afagos,
Ter as minhas pernas e poder caminhar.
Ah! É muito triste viver em solidão,
Contemplar e não admirar,
Ter e não possuir,
Dormir e não sonhar.
É dolorido esse seu amor
É impossível esse seu clamor
É inatingível, pois é doentio
É calculista e se torna frio.

sábado, 24 de maio de 2014

Analfabetismo Funcional no Brasil




A condição de analfabeto funcional aplica-se a indivíduos que, mesmo capazes de identificar letras e números, não conseguem interpretar textos e realizar operações matemáticas mais elaboradas. Tal condição limita severamente o desenvolvimento pessoal e profissional. O quadro brasileiro é preocupante, embora alguns indicadores mostrem uma evolução positiva nos últimos anos.
Não é por acaso que o contingente de leitores de livros no Brasil seja tão pequeno em relação à população. Se comparado a países desenvolvidos, a média de leitura por habitante é lamentável. Como mudar esse árido cenário?
Os estudos internacionais indicam que é necessário perceber que a familiaridade com a leitura não é adquirida de forma espontânea. A experiência mostra, segundo o Ministério da Cultura, que as nações avançadas produzem seus leitores em larga escala. Em todas elas, os fatores infraestruturas envolvidos na de geração de leitores revelaram-se os mesmos: estímulo à leitura na família e na escola.
É necessário investir na qualidade da educação para extirpar o analfabetismo funcional. Projetos isolados não vão produzir resultados se não estiverem no bojo de um trabalho maior e contínuo. A capacidade de utilizar a linguagem escrita para informar-se, expressar-se, documentar, planejar e aprender cada vez mais é um dos principais legados da educação básica.

Consumismo e Ostentação




O consumismo é uma das características marcantes da sociedade. Sua principal função se volta para a própria essência do capitalismo, ou seja, a venda de produtos e serviços com vistas à apropriação do lucro. Ocorre que, se a ideologia do consumo se vincula a interesses mercadológicos, o seu grande sucesso, bem como suas conseqüências, transcendem questões de natureza meramente econômica. Nesse sentido, é preciso discutir alguns elementos que permeiam a lógica do consumo na sociedade capitalista e algumas de suas consequências.
É assaz comum associar o consumismo ao capitalismo, pois ambos quase que se confundem. Não obstante, antes do advento da sociedade capitalista tivemos alguns pressupostos do consumismo: a cultura do consumo. Um importante itinerário para se pensar o consumismo é através da cultura de massas, a qual penetra na intimidade das pessoas, fundamentalmente através da identificação e da projeção, onde inseridos em um universo repleto de valores e situações enaltecedoras e prazerosas, fazendo com que aquilo que se intenciona vender, venha carregado de uma gama de simbolismo, isto é, determinados produtos e serviços representam aquelas situações ideais, tanto do ponto de vista dos valores quanto do prazer.
O consumismo veiculado pela cultura de massas é poderoso não apenas pelo fato de concretizar o lucro capitalista, mas de contemplar outros elementos que habitam a dimensão valorativa e subjetiva das pessoas. Contribui para a manutenção das estruturas do sistema capitalista não apenas através do lucro, mas funciona como um mecanismo de aceitação das pessoas às conturbadas e difíceis condições sob as quais se vive.
Assim, a ideologia de consumismo diz muito da nossa sociedade, porém de forma subjacente: ela não fala apenas da riqueza presente nos produtos e serviços consumidos, mas expõe as várias faces da dimensão afetiva valorativa - seja do indivíduo, seja da sociedade – presentes no universo real e irreal do consumo. 

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...