segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Indiscutível

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Então, quando me dei por conta,
O ontem é hoje,
E o hoje já se tornou o amanhã.
Perplexa diante do tempo,
Pergunto como é possível demarcar as nossas vidas.

Se nem somos capazes
De nos certificar...
... diante das horas que se passam,
Dos minutos que se debatem,
Ou dos segundos que se esvaem.
É complexo, inusitado e impossível...
.... É magnânimo, é magnífico!

Somos livres para reagir,
Capazes de discernir,
Indisciplinados para amar,
Indignos de reanimar, ou sonhar.
Temos a fé e a solidão,
A dor e a comoção,
A maldade, a ingratidão.

Cremos em Deus ou Satanás
Nos julgamos o Barrabas,
Judas Iscariotes, ou algo mais...
E frutos da perdição
Não encontramos a solução.


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Os seus primeiros passos




Então, fiquei a pensar numa letra de uma música que tivesse algumas semelhanças entre as nossas vidas, e foi aí que ...

“Você é assim/Um sonho pra mim/E quando eu não te vejo
Eu penso em você/Desde o amanhecer/Até quando eu me deito
Eu gosto de você/E gosto de ficar com você/Meu riso é tão feliz contigo/O meu melhor amigo é o meu amor.
E a gente canta/E a gente dança/E a gente não se cansa/De ser criança/Da gente brincar/Da nossa velha infância.
Seus olhos, meu clarão/Me guiam dentro da escuridão/Seus pés me abrem o caminho/Eu sigo e nunca me sinto só”.

Minha Luy, você é assim. e eu sou agradecida a Deus por me conceder o direito de que seja minha filha! 
Um orgulho imenso de estar ao seu lado nesses primeiros passos na universidade. Feliz daquele que pode nesse mundo tão miserável e ingrato unir as mãos e dizer: Obrigada Senhor porque a minha filha é a presença da Tua misericórdia em minha vida: Deus lhe abençoe, conte comigo, pois somos almas gêmeas por toda a eternidade.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Quem sabe um dia.


 


Sinto a dor da saudade.
Sinto que existe o que não existe mais.
É a dor do sofrimento,
Da perda,
Das lembranças.
É o nunca mais,
A impotência,
A inutilidade,
A falta de palavras,
É o vazio.
É sentir corroer o corpo
E dilacerar a alma.
É a tortura do silêncio que atormenta.
E dói, dói muito.
Sabemos que perdemos,
De nada adianta buscar a aceitação
Não somos auto suficiente
Somos sim, prepotentes.
Buscamos dizer da reação
Do quanto podemos reagir!
E o precipício é tão alto
Até nos amedronta.
Fingir que superamos tranquilamente,
É uma fuga ainda maior para dentro de si.
O jogo está perdido: xeque mate.
Esperança?
Quem sabe, um dia o reencontro.

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Nada restou




Andar pelo mar
Seu cheiro no ar
Poder me lembrar
Do verbo amar.
Apenas sentir
Em teus braços dormir
Ao amanhecer vou sorrir
Tudo vai colorir.
Queria muito envolver
Em teu mundo meu ser
E por cada anoitecer
Esperar o amanhecer.
Mas em tudo mudou
Nosso amor acabou
Creio, alguém nos roubou
Hoje nada restou.


OUÇA


Quando peço que me ouça
Você logo dá conselhos
E não faz o que pedi.
Quando peço que me ouça
Você pergunta o por quê
E não devo nem sorrir.
Quando penso que me ouça
Você quer resolver problemas
E não oferece a solução.
Portanto, Salve! salvem o poeta
Se voltar a escrever
Se voltar a poetizar
Nesse mundo de meu Deus.
- Prostituta, diplomata,
Mendiga ou assalariada
Qualquer coisa posso ser
Mas, poeta, nem pensar
Eu não quero ser você.



TRISTEZA


A tristeza é universal
E todos nós sentimos
Basta sentir o abandono
Ouvir gritos e gemidos.
Se olhamos para a frente
 E não enxergamos a ninguém
Nada seremos.
A tristeza dói a alma
Sem alcance do viver
Sem razão de tal sofrer.
Rabisco palavras, desejos
Embora o coração padeça
Ansioso por sossego
Após longa noite de abandono
Em que o silêncio, flagela o destino


quinta-feira, 18 de maio de 2017

Ô BRASIL!



BRASIL!


BRA"Z"SIL
Não mostre a tua cara
O teu povo se acabou
Essa pátria é temor
É temer, se esconder
É ter medo do poder
É viver e sofrer.

Bandidos pra todos os lados
Manifestantes mascarados
Falta de coragem pra vencer.
Apenas a turma de desocupados ou ocupados
Em repartir do que restou.

E o que sobra dessas migalhas
E a infâmia, a falta de opção,
A vergonha de uma nação,
E a presença da subversão.




sexta-feira, 5 de maio de 2017

Não quero saber de quem é a culpa?




Não quero saber de quem é a culpa?

A culpa não é do Lula, e jamais é concebível o comparar a Mandela ou a verdadeiros líderes. Em verdade, na história, tudo está respaldado num histórico de um País sem leis, sem justiça – sem justificativa – e dita como “cega.” O verdadeiro cego enxerga com os olhos da alma.
Tanto faz Lula, Dilma, Collor, Temer ou qualquer dessas “coisas “citadas, e tantos outros porque seria desperdício enumerar, visto que em nenhum momento representam ao meu nome. Tenho um homem e um nome que jamais fugirá da minha mente; ele lutou desde criança, e até foi enviado para a 2ª Guerra Mundial e se tornou ex – combatente; ele trabalhou e não roubou para educar aos seus cinco filhos, e prover mesmo após a sua morte a sua mulher e companheira.
Esse homem, embora tenha servido ao que chamam de Pátria, um dia teve todas as suas economias confiscadas por um Presidente que sequer teve a decência de honrar ao câncer que invadiu ao seu corpo, todavia não enraizou por sua alma. E ele morreu ... sim, ele foi e é o herói.
Talvez para alguns brasileiros, talvez para alguns que tiveram a honra de conhece-lo, porém mesmo que o mundo não saiba o seu nome, que não reverencie a sua imagem, fica destacado para todo o sempre a sua única ingenuidade: foi para ele e por ele que me tornei advogada, E, é para ele onde quer que esteja o meu agradecimento.
Somente cursando ao DIREITO compreendi a antítese da palavra, a falta de caráter diante de tudo o que julguei ser o correto, a desumanidade diante das atrocidades, as mazelas de um judiciário ultrapassado e vil, e mesquinho, que busca apagar tudo o que poder-se-ia chamar de ética. São defesas daqueles que deveriam honrar ao curso que escolheram diante de barbáries, em troca da moeda impregnada pelo sangue de tantas vítimas. E ainda acreditar em punibilidade?
Pois é! Lula, e todos os seus sustentáculos já infectam aos horários nobre da televisão, e a escolha do simplesmente não ver ou ouvir, de calar ou reclamar, de aceitar ou não já não faz sentido.
EU consigo compreender que os meus heróis não morreram de overdose, e os meus inimigos não estão no poder. Mostro através da educação o quanto as nossas escolhas fazem e fizeram a diferença, que a justiça pode estar “cega,” porém eu não estou louca nem submissa a inversão de valores. 

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Contaminados?



Num mundo em que manter as aparências
Vale mais do ser autêntico
Multidões vão perdendo o seu "eu”
Vão perdendo a capacidade de arriscar,
De pensar,
De analisar.
É mais fácil aceitar uma ideia já pronta
É mais fácil deixar a vida seguir
Difícil é viver tão intensamente
Porém ...
É necessário fazer algumas perguntas
Perder algum tempo refletindo.
Então, vivemos em uma sociedade viciada?
Contaminada em deixar a cura para o próximo?
Superar desafios propostos é vencer “momentos”
É preciso buscar soluções
Combater a disseminação dos discursos de ódio
Necessário se faz amar.

quarta-feira, 12 de abril de 2017

O passarinho

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Cinza e alaranjado
Pequenino e frágil
Como nunca vi
Muito tempo ali parado
Parecia está machucado
Mas marcas nenhuma eu vi.
Resolvi levar pra casa
Nada de gaiolas ou janelas fechadas
Os pássaros precisam voar
Ele não saia, nem cantava
Parecia se acomodar.
Até que naquela janela
Outro pássaro surgiu
E voando saíram ..
E cantando
Foram rumo ao céu anil.

Os Loucos


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Hoje temos os muito loucos
Não amantes da paz
Nem tampouco sem compromissos.

Mas desprezados pela vida
Sem trabalho e sem amor;

Não são livres nem espontâneos
Nem poeta ou pensador.

Não pautam a vida em compromissos
São fascinados pelo terror.

Sem coragem, sem resistência
Demonstram o medo e o pavor,

Ponto

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Nem todo ponto
É ponto do ônibus
Nem todo ponto
É o ponto do encontro
Nem todo  ponto
É o ponto de tricô
Nem todo  ponto
É o ponto para ver o sol
Nem todo ponto
Marca um parágrafo
Nem todo ponto
Significa o fim da linha
Nem todo ponto
Termina com um ponto
Ponto.

Canção ao pecador

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Teu corpo curva-se ao prazer
Teu leito é o velho pardieiro
Gritas e gemes com ardor
Representas a essência do medo
O gozo falso e a infâmia da carne
É um rio roxo a lacrimejar
Um homem sem pejo e amor lhe paga
E sai para não mais voltar.

Mas, noutro dia qualquer
... Louco e bêbedo
Sepulta sonhos, eterniza ilusões
E morta no vazio das noites nuas
Expões a desgraça da sofreguidão.

Eu sei que choras por um segredo
E tens medo do descortinar
Preferes o sonho acalentado
Tens medo de te revelar

Possuis desejo expostos em teus olhos
E não consegues definir ou demonstrar
Teus lábios insinuam por entre beijos
Palavras sem pronunciar.






Ânsia


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Angústia em meu peito bate
Angústia forte
Climatiza como o som da morte
De uma perda, de uma dor 
Sinaliza, fere e dói no peito
Tão forte quanto seu furor.
Martiriza e enfatiza
Propõe soluços e amargor
Atravessa duramente a minha alma
Espeta, espedaça,
Fere com ardor.
Faz de mim um fariseu
Um clemente, um agourento,
Ou demente.
Faz um ser que anseia por amor.

Por do Sol


O sol se esconde no porto da Barra
Foi tragado pelo imenso do mar
Esmagado pelo azul dos céus
Tornou se rubro pelo calor do ar.

É céu, é água,é mar.
É mar, é céu, é sol.
É sol, é amarelo, é rubro;
É rubro, é laranja, é ouro.

Branco, profundo e calmo
Natureza feita de amor
Não morre, não foge, não apaga
Renasce, revive, é resplendor.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Ser Poeta



Não usarei da hipocrisia
Nenhum momento fui você
Caiba a carapuça
Onde o chapéu encaixar.
Gostaria de lembrar
Lúcifer foi anjo que habitou
A casa do meu Senhor.
Judas foi um dos discípulos
A sentar diante do Pai.
Nem todos ao gritar Senhor!
Tem o Deus no coração.

Salve, salve poeta
Se voltar a escrever
Se quiser poetizar
Assalariada, ou diplomata
Jamais deixarei de ser
Poeta como você.

Meu bebê



Vejo você com olhinhos graúdos
Boca mimosa, sorriso maneiro
Querendo dizer ao amanhecer:
Mãezinha gosto de você.
Então, fico tão solta
Aberta a gargalhadas
Quase que louca
Desafio ao mundo
Destruo aos segundos
Num sonho leve mas profundo
Realizo meus sonhos
Viver você.


SAMPA



Ah São Paulo!
Da varanda lhe vejo triste
Ou quem sabe, muito forte.
Tão abatida quanto a morte.
Tão cinzenta, tão agorenta,
Ah São Paulo!
Quem te aguenta?
Eu não te vejo nojenta
Procuro apenas te ver
E quem sabe te agradecer.
Não entendi, não compreendi
Apenas sei quanto sofri
Os poetas dizem: é a capital
Mas não é a inicial
Tampouco será a final.

Flor em botão

Um dia sonhei
E nesse sonho de criança
Lhe vi menina, mulher
A menina frágil, delicada
Pétala de flor, rosa em botão
A companheira e grande mulher!
Nossas vidas se entrelaçam
Nossos caminhos se erguem
Nosso mundo se une.
Se hoje o sol brilha
Um dia a tempestade chegou
Se algum tempo fraquejei
Você me levantou
Ao Criador agradeço
Pela dádiva que é você
Ao mundo espalharei
A semente que plantei
E quando daqui tiver partido
A certeza eu levarei
Nesse mundo bandido
U raio de luz deixarei.



Dizer o quê?


O dom da vida e a leveza dos pássaros
Viver e flutuar na arte do amar
Sonho e pensamento são tão claros
Amores perdidos hão de encontrar.
Uma viola e um cantinho
Lua cheia e estrelar
Doces afagos e carinho
A certeza do verbo amar.
A ausência tão presente
A menina e o olhar
Tão frágil mas resistente
Determinada persiste em voar.
Açúcar, sal, feijão, café
Cravo, canela, camarão
Todo dia a mesma história
Envolvidos em exclamação.

Monotonia




Sinto saudades de ti
Quando durmo e acordo
Se chorar ou se sorrir
Ao ouvir o canto dos pássaros
No bailar da primavera
Diante do romper da aurora
Ou se já é dia de verão.
Amando a beleza da terra
Esquecendo tão forte ingratidão
Ganhando da poesia eterna
Cantando a nova canção.
E ao anoitecer pálidos fantasmas
Maltratam e ferem por emoção
Figuras pálidas, descontentes
No quadro da ingratidão.

Solidão, mas é domingo



Ouço Roberto: é domingo
Estou só: é domingo.
A canção tem amor: é domingo.
A solidão dói: é domingo.
Choro aos gritos: é domingo.
A dor é contida: é domingo.
Recordações da infância: é domingo.
Tão só... tão só ... tão só: porque é domingo.

Primavera nos Dentes





Ter consciência para ter coragem
Ter forças para saber existir
Ter o centro da própria engrenagem
Ter o invento da mola para resistir.

Se não vacila mesmo que derrotado
Perdido nunca desesperançou
Envolto na tempestade e decepado
Os dentes seguram a primavera em flor.

Você somente meu
Eu somente sua
Seus desejos todos meus
O que importa é ser sua.
Prá você eu sou eu
Pra mim você é doçura.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Meu jardim



Cada dia, a minha história.
Cada erro, um sentido
Cada palco, um paraíso
Cada canto, um martírio.
Sem sonho e sem sorriso
Pesadelos divididos
Estranhos e divertidos
Adormecem 
Em meu jardim

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Perfume





A cada hora que passa
Sinto cair uma lágrima
A saudade me desperta
Os meus sonhos me liberam
A ânsia me devora.
Quando sentir o seu perfume?
Seus beijos, abraços, ouvir a sua voz?...
Sua tênue ausência me castiga
E a distância me destrói.

Você tanto me satisfaz
Em cada encontro
Encontroa a verdadeira paz
Se a morte aos poucos chegar
Não haverá como escapar
- Mas, por favor, não chore!
Deixe a minha alma se libertar
 Meus sonhos se esvaíram,
Desejos me castigaram,
Sorrisos sombrios ficarão
Suspiros de amor permanecerão.



Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...