terça-feira, 24 de março de 2015

Mães e Filhos!




Mães e Filhos

Eis uma relação indissolúvel; porém como tudo tem duas vertentes, entre o bem e o mal, entre o céu e o inferno, entre Deus e o diabo, existem duas opções.

Nessa desenfreada e difícil escolha fui contemplada em duas assertivas: mãe e um filho querido, mãe e filha. Hoje, 24 de março, após 18 anos de vida, sou grata e honrada por ter uma filha que me devolve a cada dia o sentido da minha existência, a razão para sobreviver, os valores do caráter, a essência e o aprendizado, a sublime dedicação e o agradecimento ao verdadeiro Deus.

Poder e querer acreditar que entregarei em breve o diploma de formanda por uma universidade é uma meta; conhecer, participar e ser cúmplice para com alguém que divida novos horizontes ´r um objetivo, carregar em meus braços, poder acarinhar ao seu filho (a) é a certeza da continuidade desse amor, é o ápice das nossas vitórias.

LOUISY, juntas e unidas somos fortes, companheiras, briguentas, desbravadoras, somos mãe e filha, e eu te amo!

sábado, 21 de março de 2015

APAIXONAR - ME?







Apaixonar?
Se por alguém que me ame,
E me assuma!
Compreenda me - mesmo na loucura -
Ajudando a me guiar.
Seja meu apoio, meu sonho bom
Diga “eu te amo” com atitudes
Não apenas com palavras.
Apaixonar-me por alguém?
Que converse depois de uma briga,
Reconheça o erro e peça desculpas
Com palavras do coração.
Apaixonar – me? É verdade.
Quando sentir a minha falta
Desejar me ver sorrindo
Mesmo que o sonho não seja lindo
Estejamos nos unindo
Porque a vida não acabou.



sexta-feira, 20 de março de 2015

25 anos que meu pai fez a passagem.




E essa palavra saudade,
Que tanto dói em meu peito,
Não me deixa respirar direito,
É como um tiro certeiro
... E por isso estou aqui.
E essa ausência me entristece,
Porém no fundo da alma enobrece,
Por tudo o que aprendi.
É esse sentimento que aflora,
Machuca ... maltrata, desola
Resgata a velha memória
Da infância que vivi.
É lembrança, são momentos,
São palavras tão soltas ao vento,
São marcas e pensamentos,
Manias que por encantamento
Lhe traz de volta aqui.
E nesses 25 anos ... tão longos!
Se adeus pode durar tanto
Por certo tem algum encanto
Porque jamais eu lhe esqueci.



sexta-feira, 13 de março de 2015

RENASCIMENTO






Seria muito fácil dizer: Vivemos um momento em que buscamos ao menos assistir em um filme, em novela ou até em peça teatral a um final feliz. Mas …. Isso é verdade!
Não existem heróis nem bandidos, nem mocinhas, ou personagens super fantásticos. A verdade é que o nada é tudo.
Precisamos um motivo para acreditar ainda ser possível ter o final feliz. Decisivamente a tristeza corrói lentamente a nossa alma, nos conduz ao abismo, sem sequer enxergarmos ao caos em que vivemos.
Se reclamamos da saúde precária, da ausência de leitos nos hospitais, dos medicamentos surgindo cada vez com mais propriedades para a tão sonhada cura, entretanto rapidamente descobrimos: estão inacessíveis aos nossos bolsos!!!!!
E o que dizer dos planos de saúde sem sequer respeitarem a denominada regulamentação?
Ah! Estudar é algo inadmissível de pensar, vez que acreditar nos planos do governo é melhor aceitar o nariz do Pinóquio.
Como transmitir aos filhos que o estudo lhes beneficiará no futuro, se mesmo pagando taxas exorbitantes para mante - los em escola particular (PÚBLICA? Não existe), sabemos e nos calamos diante dos valores transmitidos na toca chamada instituição de ensino, onde exala a podridão da inversão dos reais valores?
O que assistimos é o circo dos horrores onde os personagens entre caras e caretas manipulam – em sua maioria – aos necessitados do mísero salário hora aula para sobreviver, enquanto os jovens ansiosos pelo saber, descobrem rapidamente tudo não passar de uma triste desilusão. Mas, seguem tontos e trôpegos entre atalhos ou caminhos desapropriados, na luta do salve-se quem puder.
E, se nos falta um sentido maior para viver, o trabalho dignificaria. Todavia, o desemprego é reinante, a chamada situação alternativa sequer cabe ser aceita, pois há um inchaço social, e a economia detonou implacavelmente, destruiu sonhos e formou pesadelos sem a descoberta do que fazer para acordarmos.
A sociedade perdeu-se diante das suas próprias inconsequências e a família, paulatinamente, destruiu-se.
As drogas não são o mal do universo, elas apenas servem como a resposta para nós, seres humanos, que destituímos da célula principal a igualdade, o saber, a racionalização.
Acreditar que uma criança não precisa do amparo para adquirir experiência é evadir-se da sua própria crença. Somos o reflexo daquilo o que nos foi apresentado, o abandono diante da correnteza nos arrastando sem temer a o que acontecerá.
Se faz necessário uma grande explosão de lágrimas para lavar a essa triste realidade. Quem sabe ainda acreditar que os heróis existem, e podem triunfar.
É maravilhoso saber: se a maça adormeceu a princesa, foi um ato generoso que lhe fez retornar a vida.


Não necessitamos de homens bombas,
De decapitação ou fuzilamento,
Não queremos ver corpos sem vida estendidos sobre a terra,
Ou mães debruçadas a chorar.
Não precisamos de mais cadeias
... Leis que não se cumprem.

Não queremos esmolas ao vento,
Cantadas e adormecidas.
Nem o comendador e a sua corte ... Apodrecida!
Nem homens de preto, de branco ou azul.
Não queremos o vermelho!
Ou o que seja desamor.

Sabemos que a estrada é curta
A bala está na agulha.
Porém, a história renasce
No desabrochar de um novo dia.

E aquela cruz caída,
Ressabiada, sofrida
Ergue se forte e sensível
Determinada, decidida
Aclamando a outras vidas....



quarta-feira, 11 de março de 2015

ABISMO?




Quem sabe você tenha se perdido
Quem sabe nada foi em vão.
Mas, você perde a esperança
E respira a incompreensão.
Você talvez tenha o destino
Como prova de sofreguidão
Predestinado a chorar
És um poço de solidão.
Você talvez tenha o futuro
Modificar-se é a solução
Todavia pensar que tem tudo contra
É mais uma prova de ingratidão.
Você precisa olhar para os lados
Perceber que não está só
Assim perdera o medo
Do abismo ao seu redor.


quarta-feira, 4 de março de 2015

Ai! Esse amor maduro.





Relembrar os sonhos de menina num corpo adulto
É fácil e simples;
Difícil é constituir ideias
Quando as marcas do tempo
 Sangram a nossa alma.
Há muito a vida castiga aos pensamentos
Eles procuram o aconchego em lembranças perdidas ...
 Ou acolhidas pelo tempo.
As marcas no rosto denotam o que se passa ou passou,
Refletem também internamente
 O quanto se faz necessário reconquistar o vigor.
Mas, se a maturidade consegue debochar do que se esvaiu;
É notório que não encontra espaço
Para o refrigério dos laços de um grande amor.
A colheita não mais é farta,
Nem apresenta frutos ainda imaturos.
Se haviam lágrimas em olhos marejados por uma paixão,
Hoje a realidade é severa,
É rigorosa diante dos valores que teima em obedecer.
Todavia, já não obedece a critérios pré estabelecidos.
O que em outras épocas seriam mágoas e dores,
Hoje não mais se debatem com as ilusões.
Quem sabe até gostaria de que surgisse
Um pequeno raio de luz
Mas que fosse infinito, real!
Os anos transcorreram e me ensinaram
 O amor não tem encaixes ou desencaixes,
O amor se basta, e pronto.
Não exige paciência, cobrança, desconfiança
São aprendizados.
É o ardor vigoroso,
É a confiável desconfiança,
É a maré que se retrai
Que se exibe em majestosas ondas.
É o inverno rigoroso e o aconchego de um abraço,
São destroços que se reencontram
...  E constroem uma nova história.




Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...