terça-feira, 26 de outubro de 2010

PAZ!


A paz esta em meu íntimo
Ela vive por todo o meu ser.
Na neblina, na tempestade
Preenche a minha alma e o meu viver.
Oferece-me o refúgio e a compreensão
Busca no meu ser o desconhecer da ingratidão
Retoma a felicidade do bem querer.
E seja qual for à dificuldade
Hei de lembrar que vivenciarei
Em cada dor um aprendizado
Em cada lágrima o novo conhecer.

Pode Crer: É Amor!


O verdadeiro amor não vê apenas o rosto
Não vê apenas o corpo
Mas vê a pessoa
Com toda a sua autenticidade
Em sua sinceridade
Na beleza interior.
Se for amor verdadeiro
Sentirá a alma do outro
Pelo que ele realmente é.
Por sua maneira autêntica de ser
Por seu caráter, atitudes e opiniões.
O amor é algo mais amadurecido. Leva tempo!
Cresce lentamente em terra fértil
E as suas raízes são profundas.
Os sentimentos são constantes
São firmes e sinceros.
O verdadeiro amor não é egoísta.
Mesmo a distância tende a aumentar.
E, se longe sente falta do outro,
Sente falta da sua voz,
Da sua conversa,
Da sua presença...
Então, realmente ama.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Almas Gêmeas




Ando em busca da minha alma:
Gêmea!
Uma alma que se busca
- Embora separada.
Cuja união é perene... Indefinível.
Uma ligação que repousa
Nos desígnios do divino
Em almas ansiosas, em buscas...
Até que se integrem no espiritual
Na sublime expressão do destino.
Almas santificadas e puras
Operando abnegações do Céu
Em sua peregrinação expiatória
Transmutando ao meu ser, tão real.

Saudade ou Saudades.

  
A casa da saudade chama-se memória. 
E por mais que procuremos
Tentar nos esconder,
Mais persiste em se aproximar.
Jamais a saudade se esconderia
...  Ou passaria despercebida.
Até porque em qualquer circunstância,
Ela é marcante,
É decisiva.
A saudade não se corrompe
Nem se corrói.
Não se apresenta com várias facetas
É única e indivisível.
Sofrer de saudade
É saber que existem emoções
- não importa qual o tipo
Do sentimento desenvolvido.
O fato é que existe.
E, quando se recolhe
Certamente, foi recolhido.



quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Procura de Aconchego


Essa dor que rasga o meu peito
 Atormenta o meu viver
Assombra e cala a minha alma
 Tão triste sem ter você.
Solitária e desvalida
Procuro um aconchego em outro amor
Mas não posso esquecer a saudade
Por tudo o que ainda restou.
Quero falar ao mundo
Tão forte e saudável estou
Porém profanam as lágrimas
Que por meu triste rosto rolou.
Sigo o mundo, mundo imundo
Penso que nada restou
Sobras, migalhas de um moribundo
Que viveu e não amou.

No Dia das Crianças

Nesse dia das crianças
Não direi apenas do meu Brasil
Gritarei a todos os povos
Da discriminação ao mundo infantil.
Dos adolescentes que sobrevivem
A fome, a miséria
A falta do mundo estudantil.
Lembrarei que somos os responsáveis
Por tudo o que aqui existiu.
E na Constituição de 1988
Um Estatuto surgiu.
Nesse conjunto de leis
A criança é o sujeito do direito
Tanto á vida quanto á saúde,
Não mais a escola para os mais ricos
Nem separação da família para que trabalhem.
Não podemos ser omissos
Enxergar e não ver.
- É preciso acolher!
Para mais tarde não sofrer.
Cabe ao adolescente o direito ao voto
Aos deficientes, receber tratamento médico e educacional.
Trabalho para menores de catorze anos é proibido
( salvo se na condição de aprendiz ).
Os trabalhos noturno são proibidos
Mas não é o que se vê por aí.
É expressamente proibida a venda de armas e explosivos
Bebidas alcoólicas, bilhete de jogo e loteria.

E aos transgressores da Lei ?
- Que sejam internados em local adequado
E que possa ser auxiliados
Porque também são filhos de um País. 

domingo, 10 de outubro de 2010

Agonia


Quero morrer de qualquer forma
Quero que passe essa agonia
Quero sumir e esquecer
Que nessas terras passei um dia.
Quem sabe por outras bandas
Sinta-me menos sozinha
Esqueça dessa passagem
Encontre outra vidinha.
Perceba menos maldade
Não sofra do desamor.
O meu peito tão aflitante
Gemendo de tanta dor.

Fazer o que?

              
Viver sem perspectivas
Escolher ou escolher
Decidir e não impedir
 Compreender e não entender
 Aterrissar ou não chegar
Fazer ou não fazer
Eis a questão.
É o poder.
É era de indecisões
É a falta de escolhas
É a não opção.
É dizer, mas não falar
É o cumprir o descumprir
É a certeza da omissão
O desconforto da negação
A certeza da falta de perdão
É a era da corrupção.
São negações de valores
É o momento dos horrores
É mais uma eleição.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aos Meus Amigos


Amigos são seres que surgem
E não se perdem no caminho.
Seguem conosco por toda a vida
Mesmo que distantes ou em silêncio
Sempre atentos para as as nossas dores
Acalmando aos nossos rancores.
Amigos vivem conosco e deles não nos separamos.
Fogem para o etéreo.
Mas por toda a eternidade
Aperfeiçoam-se em cada vez que deles lembramos.
Alguns dizem: 
Amigos tem morada do lado esquerdo do peito.
Direi que escapam, e nos mostram a razão.
Nos consolam o coração
Ensinam o sentido do Não
Porém sabem demonstrar o que é emoção.


domingo, 3 de outubro de 2010

Será que se quebram as amarras?

                                 
Corrente ou chicote para o povo
Ou quebrem-se as amarras.
- e que não seja em vão...
Que ronquem as cuícas
Que toquem os clarins
Que Deus seja pelo povo
Que Ele olhe prá mim.
São velhos, são aleijados
Cegos, mudos, adoentados
Em busca da solução.
E o povo amedrontado
Vivendo da ilusão.
Foram feitas uniões
As chamadas coligações
E a moral desse País
Rasteja em busca do chão.
Bebidas são proibidas
A lei não se cumpre. Não!
É sempre o jeitinho brasileiro
O "santinho" não casamenteiro
E o trenzinho da corrupção.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...