Somos apenas uma vil matéria
Que ousa ultrapassar aos limites da existência,
Que desafia
Que sequer sabe o que ou a quem desafiar.
Somos uma criação fantástica, um milagre
Ou um ponto de descontinuidade probabilístico
Na sopa cósmica da gênesis Universal.
Infelizmente de tudo sobra
Um inútil pó de uma matéria vil.
Mas aí é que desenha
O real traço da existência.
E quando a Ciência mergulha
No mistério da Vida,
Em cada descoberta percebe
Que o nó que se desfaz
Cria novas aventuras do pesquisar.
E o que é a Vida?
Não temos resposta simples ou satisfatória.
Nem a morte encontra concordância
Nem a mais alta esfera do conhecimento.
Sou fascinada pela Vida.
Mergulho cada vez mais
Na destruição de regras estabelecidas.
Derrubo muros e paredes
Para construir o meu próprio palácio da Vida.
Sinto-me alguém
Que quer viver a sensualidade e a meditação.
Poderia ser "Zorba ou Buda",
Do primeiro, assumiria a ânsia de respirar,
Viver,
Sentir,
Desejar,
Amar.
Do segundo, a necessidade de meditar,
De viver a serenidade
Do domínio interior e exterior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário