quinta-feira, 8 de abril de 2010

CHUVAS !!!!!!!!!!!!!!!! POBRE MÃE TERRA.

                                                                            

A força da natureza é incontestavelmente grandiosa.
Repentinamente o céu escurece, as nuvens se abraçam, e tamanho é o calor desse afeto, que resultam em trovoadas. E, eis que raios surgem a brilhar, festejando orgulhosamente a força da mãe natureza. Desse enlace vão gerar minúsculas gotículas da chuva que se repartem e se completam tão harmoniosamente, que sorriem e gargalham, e brincam com a mãe terra, como se dissessem:
"- Estamos aqui para que sejamos abençoadas."
Mas, a terra escaldada pelo calor que os homens teimam em provocá-la, reage em desespero, tentando de alguma forma conter a aquelas que, como crianças travessas, misturam-se a muitas outras gotículas que se aproximam, e inundam aos rios e os mares... E crescem em volume extraordinário. Parecem querer mostrar que juntas podem fazer o que achar conveniente.
Todavia, eis que raios surgem a gritar tão alto, ventos sopram tão forte que a terra desliza e os morros escorregam levando consigo tudo o que encontra.
É preciso entender que nesse jogo de sedução, tudo é possível acontecer. E como o tempo passa tão rápido nem nos apercebemos que a terra, hoje já é uma senhora idosa e maltratada diante do destino.
Em outras épocas, a mãe terra até seguraria com os fortes braços dos galhos das árvores; as suas raízes se desdobrariam em muitas contendo a alegria saltitante da chuva. Hoje esta fraca, frágil, revoltada, não entende o porquê do desrespeito a sua idade (talvez por amor aos humanos, carregue-os para junto a si quando a chuva cai). 
Pobre mãe terra! Que fizeram para tanto sofrimento lhe causar, e por que reclamam e lhe culpam por não ter forças para conter as gotículas da chuva?
É quem sabe um dia o planeta terra seja estudando e respeitado e lembrado, pela beleza que um dia teve em sua natureza... Aí, tarde demais.
Apenas lembranças e nada mais.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...