quarta-feira, 16 de março de 2011

EDUCADORES: Esse é o foco.


Vamos lá.
Sou advogada e professora, mas se tiver que nesse momento decidir – embora com as ressalvas a situações vivenciadas, direi: - sou professora!
Mas, embora a área educacional seja a minha perfeita escolha, não há o que negar ao longo de tantos anos, a esquecida palavra ética por parte dos colegas e, ditos educadores. Talvez, muitos ao iniciarem esse texto se questionem sob a minha postura, mas lhes direi:
A ética é – sem dúvidas – o ideal para a espécie humana porque orienta o homem sobre a dignidade e, consequentemente, o certo ou errado; No trabalho, orienta não apenas a o que fazer, mas como deve ser feito através do respeito às diferenças individuais, e a preocupação constante com a responsabilidade social. Entretanto, cada indivíduo tem o seu padrão de valores, o que deveria gerar uma reflexão, principalmente, ao se tratar de educação/ educadores. Todavia, a desenfreada e louca corrida para assumir aos chamados cargos de destaque, conduzem a julgamentos precipitados, falta de trabalho em equipe, “orgulho” ou necessidade de se sentir superior ao colega, e, infelizmente a consagrada estupidez em querer demonstrar a sua capacidade cultural.  Porém, volto a refletir: e os valores humanos? E o que passamos enquanto educadores para os educandos? O frágil e vil metal cobiçado, cantado em prosa e versos é realmente a solução para o que chamamos problemas?
E por que o cumprimento fiel ao horário estabelecido é a medida certa ou atitude correta?
 Caráter e competência não devem ser testados, pois habilidades e produtividade não se relacionam diante de tais itens. É muito fácil, o sujeito se faz presente, mas não presença. E a família dos nossos alunos onde se fazem presença? Apenas no pagamento da mensalidade? Onde estão os pais que outrora completavam a verdadeira equipe de educação?  
O que fazem os nossos conceitos se tornarem verdadeiros ou questionáveis, acredito que são as posturas tomadas diante da vida. É muito fácil criticar, ou tirar proveito de situações embaraçosas, porém, buscar em equipe o resultado coletivo é – para muitos – deixar que o “pavão interior” não apareça, e mostre a sua plumagem frágil, e capaz de perder-se diante do tempo.
Bom seria, pudéssemos nos tornar águias/fênix. Assim, estaríamos voando bem alto com visão apurada, determinação, e a certeza de que o fim é apenas o início para ressurgirmos das cinzas, e não um atestado de débil fantasia de genialidade.

Um comentário:

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...