É um louco, um tonto,
É um santo.
Vive de devaneios, vive de sonhos
Um poeta não é um fingidor.
Ele suspira pela estrela - quase opaca
Sem brilho aos olhos - de muitos
Prá ele, é tudo - ou nada.
É infeliz e feliz - por sua sensibilidade
Grita ao mundo - por amor a liberdade
Rasga ao peito - por sentir saudade
Ama profundamente - aos seus amores
Por mulheres - explode em dissabores...
Mas seu coração soluça por amor
Um poeta não é um fingidor.
Vê a fome, o abandono, a seca
A chuva, o luar, o vento forte
Encara de frente a face da morte
Tenta ser um sonhador.
Um poeta não é um fingidor.
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