quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Brasil, terra adorada!


Nesse universo em que vivemos já não mais é permitido viver do faz de conta. Entretanto, ainda assim, observa-se em muito maior escala o apresentado a o apresentar-se (falta figurino!).
A hipocrisia e a necessidade de sobreviver tornam-se a cada dia mais e mais presentes, deixando os seres humanos vulneráveis ao que poderíamos chamar de caráter. É triste, mas é real.
Somos envolvidos por uma nuvem não passageira de passageiros agonizantes da falta de valores, da ética, e todo ou qualquer atributo que possa engrandecer a alma humana. Estamos na lama!
É corrupção para todos os lados. Sequer sabemos ao que ou a quem apontar; percebemos que estamos sendo triturados por situações escabrosas, onde todas as drogas nos invadem como se quisessem perfurar a nossa alma. E dói!
Nessa vivência, é real compreender que a maioria sucumbe ou se deixa manchar por tudo o que teve um dia como princípio em sua vida. E tudo começa com a falta de ética em família, organismo social que deve ou deveria se unir e reagir contra todo aquele que buscasse desconstruí-la, ou usar de sabotagem. É preciso que tenhamos coragem para fazer a diferença.
Dentre todas as buscas, nada nos deixa mais e mais intrigado do que a existência humana, o conhecimento real sobre quem somos de onde viemos e para onde vamos. Na atualidade, muitas são as ciências que tentam desvendar a tal mistério, entretanto, por mais abalizada que seja a pesquisa sobre o assunto, continua em muitos a interrogação.
Em verdade, se essa busca atinge ao nosso ego, algo misteriosamente impede de que aceitemos a nossa inferior igualdade enquanto mortais que somos. É difícil admitir que o homem retorne aos seus primeiros momentos de homem primitivo, uma subespécie do Homo sapiens, ou seja, uma segunda raça dos humanos.
A extinção desses tipos não esta esclarecida, e persistem várias hipóteses; daí me questiono, se estando no século XXI não teríamos muitas dessas espécies espalhadas e infiltradas pelo planeta, e em sua ignorância, - ou não - conduzindo aos semelhantes em atos de selvageria. Não é possível crer que ao decorrer dos tempos estejamos “guerreando” contra o nosso semelhante, definindo como valores a desgraça humana, a falta de amor e respeito, a dignidade e a ética.
É mister que façamos novos caminhos, que não fechemos aos olhos para ignorar um passado recente de todo e qualquer ser que invada a maior das nossas privacidades – o nosso pensamento – com palavras redesenhadas em nosso vocabulário, que deixaram feridas abertas em muitos corações, que se servem da mídia para sobrepujar aos menos esclarecidos.
Cada um tem e faz a sua história. Impossível apagar aquilo que manchou profundamente ao passado. Por essa razão, em tempos de decidir ao futuro dos nossos filhos, e das próximas gerações, é preciso lembrar que não mais podemos ficar “deitados eternamente em berço esplêndido!”. Precisamos gritar: “Mas, se ergues da justiça a clava forte, verás que um filho teu não foge á luta, nem teme, quem te adora, a própria morte. Terra adorada”. 



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