Teu corpo curva-se ao prazer
Teu leito é o velho pardieiro
Gritas e gemes com ardor
Representas a essência do medo
O gozo falso e a infâmia da carne
É um rio roxo a lacrimejar
Um homem sem pejo e amor lhe paga
E sai para não mais voltar.
Mas, noutro dia qualquer
... Louco e bêbedo
Sepulta sonhos, eterniza ilusões
E morta no vazio das noites nuas
Expões a desgraça da sofreguidão.
Eu sei que choras por um segredo
E tens medo do descortinar
Preferes o sonho acalentado
Tens medo de te revelar
Possuis desejo expostos em teus olhos
E não consegues definir ou demonstrar
Teus lábios insinuam por entre beijos
Palavras sem pronunciar.
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