sexta-feira, 5 de maio de 2017

Não quero saber de quem é a culpa?




Não quero saber de quem é a culpa?

A culpa não é do Lula, e jamais é concebível o comparar a Mandela ou a verdadeiros líderes. Em verdade, na história, tudo está respaldado num histórico de um País sem leis, sem justiça – sem justificativa – e dita como “cega.” O verdadeiro cego enxerga com os olhos da alma.
Tanto faz Lula, Dilma, Collor, Temer ou qualquer dessas “coisas “citadas, e tantos outros porque seria desperdício enumerar, visto que em nenhum momento representam ao meu nome. Tenho um homem e um nome que jamais fugirá da minha mente; ele lutou desde criança, e até foi enviado para a 2ª Guerra Mundial e se tornou ex – combatente; ele trabalhou e não roubou para educar aos seus cinco filhos, e prover mesmo após a sua morte a sua mulher e companheira.
Esse homem, embora tenha servido ao que chamam de Pátria, um dia teve todas as suas economias confiscadas por um Presidente que sequer teve a decência de honrar ao câncer que invadiu ao seu corpo, todavia não enraizou por sua alma. E ele morreu ... sim, ele foi e é o herói.
Talvez para alguns brasileiros, talvez para alguns que tiveram a honra de conhece-lo, porém mesmo que o mundo não saiba o seu nome, que não reverencie a sua imagem, fica destacado para todo o sempre a sua única ingenuidade: foi para ele e por ele que me tornei advogada, E, é para ele onde quer que esteja o meu agradecimento.
Somente cursando ao DIREITO compreendi a antítese da palavra, a falta de caráter diante de tudo o que julguei ser o correto, a desumanidade diante das atrocidades, as mazelas de um judiciário ultrapassado e vil, e mesquinho, que busca apagar tudo o que poder-se-ia chamar de ética. São defesas daqueles que deveriam honrar ao curso que escolheram diante de barbáries, em troca da moeda impregnada pelo sangue de tantas vítimas. E ainda acreditar em punibilidade?
Pois é! Lula, e todos os seus sustentáculos já infectam aos horários nobre da televisão, e a escolha do simplesmente não ver ou ouvir, de calar ou reclamar, de aceitar ou não já não faz sentido.
EU consigo compreender que os meus heróis não morreram de overdose, e os meus inimigos não estão no poder. Mostro através da educação o quanto as nossas escolhas fazem e fizeram a diferença, que a justiça pode estar “cega,” porém eu não estou louca nem submissa a inversão de valores. 

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