Não quero saber de quem é a culpa?
A culpa não é do Lula, e
jamais é concebível o comparar a Mandela ou a verdadeiros líderes. Em verdade,
na história, tudo está respaldado num histórico de um País sem leis, sem
justiça – sem justificativa – e dita como “cega.” O verdadeiro cego enxerga com
os olhos da alma.
Tanto faz Lula, Dilma, Collor,
Temer ou qualquer dessas “coisas “citadas, e tantos outros porque seria
desperdício enumerar, visto que em nenhum momento representam ao meu nome.
Tenho um homem e um nome que jamais fugirá da minha mente; ele lutou desde criança,
e até foi enviado para a 2ª Guerra Mundial e se tornou ex – combatente; ele
trabalhou e não roubou para educar aos seus cinco filhos, e prover mesmo após a
sua morte a sua mulher e companheira.
Esse homem, embora tenha
servido ao que chamam de Pátria, um dia teve todas as suas economias confiscadas
por um Presidente que sequer teve a decência de honrar ao câncer que invadiu ao
seu corpo, todavia não enraizou por sua alma. E ele morreu ... sim, ele foi e é
o herói.
Talvez para alguns
brasileiros, talvez para alguns que tiveram a honra de conhece-lo, porém mesmo
que o mundo não saiba o seu nome, que não reverencie a sua imagem, fica
destacado para todo o sempre a sua única ingenuidade: foi para ele e por ele
que me tornei advogada, E, é para ele onde quer que esteja o meu agradecimento.
Somente cursando ao DIREITO
compreendi a antítese da palavra, a falta de caráter diante de tudo o que
julguei ser o correto, a desumanidade diante das atrocidades, as mazelas de um
judiciário ultrapassado e vil, e mesquinho, que busca apagar tudo o que
poder-se-ia chamar de ética. São defesas daqueles que deveriam honrar ao curso
que escolheram diante de barbáries, em troca da moeda impregnada pelo sangue de
tantas vítimas. E ainda acreditar em punibilidade?
Pois é! Lula, e todos os seus
sustentáculos já infectam aos horários nobre da televisão, e a escolha do
simplesmente não ver ou ouvir, de calar ou reclamar, de aceitar ou não já não
faz sentido.
EU consigo compreender que os
meus heróis não morreram de overdose, e os meus inimigos não estão no poder. Mostro
através da educação o quanto as nossas escolhas fazem e fizeram a diferença,
que a justiça pode estar “cega,” porém eu não estou louca nem submissa a
inversão de valores.
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