segunda-feira, 4 de julho de 2011

Não Há Confissões

Nua em minha alma
Despida
 e sem proteção 
Totalmente exposta
 
Assim serei somente tua.
 
Palpita por meu ventre
E abro as portas do meu ser
Trago o meu corpo ardente
 
Que Sabes por direito,
 
É teu.

Meu sentir não mais é mistério
E o meu doce fruto
Enraíza em meu jardim. 
Tenho um Anjo ou um Demônio
 
E mesmo sabendo
Tu fazes morada
 
Não há confissões a brotar dentro de mim.
Toma-me 
Leva-me pelos caminhos da paixão
 
Ou do amor... Ou do desejo.
 
Sou o teu templo pagão
 
Onde brotas a todo o momento.
 
Se provoco,
 inclemente comigo, sou! 
Trágica e cruel
 
Sou do Pecado, um
 Ser alado
Em que por onde deslizas
Para o âmago da minha alma



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