Estamos vivenciando a época das dores,
Dos horrores,
Dos sofrimentos.
Até parece que apagaram as luzes,
Descoloriram o arco íris,
E cercearam o direito de chover.
Falar de amor é fazer amor,
E amor não se faz: amor se constrói.
Estamos tão carentes do abraço,
De uma palavra ou do aperto de mão.
Caminhamos e não enxergamos o espaço,
Vimos-nos cercados de laços,
Em meio a vários turbilhões.
Somos reféns do medo,
Já não temos mais o sossego,
Nem sabemos a que chamar de “irmão”.
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