Domingo. Vi
um homem tão sozinho.
Tão triste e
tão faminto, abandonado pela vida,
Apoiado nos
seus sonhos,
Perdido em
seus devaneios.
Faminto do
estômago, trôpego na alma,
Sofrido e a
chorar.
Em cada
lágrima, dois olhos brilhavam,
Centenas de
esperança faiscavam.
Necessitava
ser ouvido, ter amparo.
- Teria sido
jogada a sorte?
- Seriam
verdade as suas palavras?
É tão triste
descrer do semelhante,
Tão desigual
e tão desumano,
Tão hipócrita
tão deselegante.
Mas somos
humanos! Racionais, ou não?
Temos a grandeza
do raciocínio,
Temos o dom
de acolher,
Temos em
cada irmão o nosso espelho,
Em cada dor
a nossa imagem.
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