domingo, 4 de março de 2012

E a reforma ortográfica da língua portuguesa é o assunto.



Estamos no primeiro ano em que o acordo ortográfico da língua portuguesa começou a ser aplicado em Portugal, e o escritor Francisco José Viegas, que é secretário de Estado da Cultura do país quer mudanças devido à dupla ortografia que passou a existir.
Observemos na regra em que as consoantes não pronunciadas devem ser eliminadas. Se por um lado em vez de "acto" os portugueses passaram a escrever "ato" ou "Egipto" virou "Egito", surgiram novas divergências entre os dois lados do Atlântico: com a nova ortografia, em Portugal “espectador” passou a ser "espetador", "recepção" ganhou a forma "receção" e "cacto" se tornou "cato". Também foram mantidas diferenças em acentos, como em "Antônio" e "António" e "gênero" e "género".
José Viegas, que é formado em linguística, não quis indicar quais as mudanças no acordo seriam necessárias, mas, afirmou que a possibilidade de alterar o acordo esta prevista até 2015.
A polêmica atual a respeito do acordo começou depois que o poeta Vasco Graça Moura assumiu o cargo de diretor de uma das mais importantes instituições culturais do país, o Centro Cultural de Belém, em fevereiro. Sua primeira medida foi uma norma suspendendo a aplicação do acordo ortográfico nos serviços sob sua tutela.
O professor Ivo Barroso, da Faculdade de Direito de Lisboa, entrou com um processo pedindo a inconstitucionalidade do acordo ortográfico.
O romancista e presidente da Comissão de Língua Portuguesa do Ministério da Educação, Godofredo de Oliveira Neto, encarou com estranheza as declarações de José Viegas.
 "O acordo já foi discutido nas instâncias acadêmicas e políticas competentes. Não faz sentido discutir tudo de novo." Ele lembra que o Brasil também poderia ter críticas a aspectos pontuais do acordo - como a abolição do trema -, mas decidiu ceder para garantir a adoção da proposta. (As informações são do jornal O Estado de S. Paulo).
Pois, pois... Vamos encarar que assim não dá. A língua é a porta principal para o aprendizado da Nação; deixemos de estranhezas e vamos arregaçar as mangas (opa! mangas, RSS!), pois o que interessa é fazer valer ao aprendizado o mais rápido possível.

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