terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Síndrome dos sonhos


Os homens não sabem que o sonho
É uma constante da vida
É tão concreta e definida
É outra coisa qualquer.
Tal qual a pedra cinzenta
Onde recosto e descanso
E como esse rio manso
Mas de serenos sobressaltos.
É tão cheia de coqueiros altos
Em verdes folhagens que se agitam
E como as aves que gritam
No grandioso céu azul.

Os homens não sabem que o sonho
É como a aguardente forte
É como a espumante
O bichinho forte e sedento
O urubu agourento...
O que vai a busca de tudo
E num movimento quase mudo
Vê em teias a vida nascer!

Os homens não sabem que o sonho
É a grande tela, é a cor, é o pincel
São as tranças de Rapunzel
E a base, a sustentação.
É o brilho no coração
O arco feito em papel,
A linha, o ponto, a sinfonia,
A máscara da eterna magia,
As luzes do Alquimista,
O brincar em carrossel,
Ou a rosa dos ventos
-  em ouro ou prata.
É o bailar da bailarina,
O palhaço e a colombina
O barco da proa festiva
Diante do forte alazão.

É. Os homens não sabem
 E nem sonham
E nem acreditam.
Mas o sonho comanda a vida
E o mundo avança
- como bola colorida
Por entre os sonhos
E as ilusões.




Um comentário:

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