quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Arroz e Feijão


Debruçada na janela
Não apenas vejo o tempo passar
Pressinto
Percebo
Observo
O que em cada dia há.
Não sou a Carolina - do Chico
Nem a Amélia - que alguém sonhou.
Nesse mundo sou um mimo
Do circo onde a tela é o terror:
São homens psicopatas
Mulheres que vem e vão
São crianças germinadas
Como o arroz ou o feijão.

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