terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Novelos Emaranhados


Mãos entrelaçadas 
Somos novelos emaranhados 
Corpos ardentes 
Amantes obscenos. 
No ato 
Total desacato. 
Frêmitos incontroláveis 
Fonte de um prazer inenarrável 
Sem explicação. 
Somos o Sim ou o Não? 
Subimos aos Céus 
Descemos aos Infernos. 
Somos Pecadores, Impostores 
Ou 
Somos Anjos, Arcanjos? 
Olhos nos olhos 
Nos olhamos
E no ápice da paixão, flutuamos. 
Alma penetrando Alma 
Já não nos basta à provocação da Carne 
O que nos une é muito mais além. 
Não precisamos 
Nada a ninguém dizer 
Ou provar 
Para quê? 
Para quem? 
Desabamos de Amor 
Do fundo de meu quebrantado coração. 

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