É real, é concreto afirmar que a maldade
neste novo século é tão real quanto na era primitiva; Poder - se -ia até dizer,
que bem mais elevada e tangível, uma vez que se tornou contemplada por total
insanidade e, é uma ameaça individual ou coletiva.
A maldade e as injustiças caracterizam ao século XXI, onde o
ser humano aproxima-se rapidamente da inferioridade de atos, e consequentemente
do seu caráter.
Encontramos a personificação do mal maquiada como erros que podem
ser vistos como doenças mentais ou distúrbios da personalidade. Em verdade são
criaturas que contribuem para a cada dia mais, temermos a nossa própria
existência.
O mal então seria o bem? Seria covardia esquecer as injúrias ou as infâmias?
O mal então seria o bem? Seria covardia esquecer as injúrias ou as infâmias?
É lastimável observar deduções paradoxais degeneradas, não
querer compreender que na luta misteriosamente representada por este cancro podre
e abominável, o bem, a harmonia, a lealdade porque é a norma, é enxergada como
fato transitório e condenado ao aniquilamento.
A violência é tudo o que ocorre quando o sofrimento é imposto a
uma pessoa. E, o sofrimento é um aspecto da dor, o qual tem significados
distintos. É maldade passiva, resultado da maldade ativa.
Pergunto-me se as más ações não expressam o seu mau espírito? O
erro difere da verdade, assim como as trevas da luz.
Não podemos negar a maldade do homem, e/ ou compararmos a luz e a
sombra, o calor e o frio porque a sombra e o frio não são dotados de existência
privativa, falta-lhes essência própria, são negações.
Dar essência ao mal é recusar a essência do bem, é sustentar ao
contraditório, e haverá de existir os que ainda crêem num mundo melhor, pois
possuímos o livre arbítrio, o direito de escolha.
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