A violência contra as mulheres é uma grave violação dos
direitos humanos. Seu impacto varia entre consequências físicas, sexuais e
mentais, incluindo a morte. Ela afeta negativamente o bem-estar geral das
mulheres e as impede de participar plenamente na sociedade, gerando
consequências negativas também para suas famílias, para a comunidade e para o
país em geral.
A violência tem ainda enormes custos, desde gastos com saúde
e despesas legais a perdas de produtividade, impactando os orçamentos nacionais
e o desenvolvimento global. Há nove anos, o governo brasileiro sancionava a Lei
Maria da Penha, instituindo mecanismos para combater a violência doméstica e
familiar contra as mulheres. Desde então, a Lei, que reúne medidas de prevenção
e punições para as agressões, se tornou o principal instrumento legal de
enfrentamento à violência doméstica contra a mulher no Brasil.
A ONU Mulheres vai priorizar o apoio à Secretaria de
Políticas para as Mulheres para garantir a aplicação da Lei Maria da Penha e do
programa recém-lançado “Mulher, Viver sem Violência”, que visa aumentar o
acesso de mulheres e meninas vítimas e sobreviventes, visto que a cada duas
horas, uma brasileira é morta em situação violenta. Uma em cada cinco mulheres
afirma ter sofrido algum tipo de agressão por parte de um homem.
A igualdade entre homens e mulheres é necessária para a
construção de uma sociedade baseada em princípios onde esteja inserido a
educação, tanto na escola quanto em casa, pois somente através dela temos o
poder de ajudar a mudar os valores de uma sociedade.
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