quinta-feira, 10 de maio de 2012

És o meu cavalo alazão



Sou verdadeiramente ardente,
Cujo sangue quente,
Oferece-me a mania de estrepoliar.
E quando um macho audaz
Surge a me provocar... Torno-me voraz.
Mas quando entre galopes e sacolejos,
Encontrares uma Amazona,
Não ouse desafiá-la, meu Cavalo Alazão...
Amazona sou, e com coragem,
Ouso enfrentá-lo.
Sou destemida, aguerrida...
A ti vou laçar, montar e domar.
Verás como é uma mulher,
Que sabe tudo o que quer.
Como castigo terá: que me fazer delirar.
Amar.
Conhecerás meus caminhos com os descaminhos,
Farás guarida, submisso e servil,
Porém quando estou a pensar,
Surpresa vou fazer,
Lhe farei enlouquecer.
Terás um amor constante,
Sem dogmas e sem regras,
Sem falsos pudores.
E em meu louco jeito de amar,
Serei quem ordens vai dar
Até ao ponto de exaustão.
Sem censuras,
Amor de pecado,
Sem limites nesse se dar,
Neste prazer irrestrito,
Por este prazer carnal...

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