Pensamos, às vezes,
Que não restou um só dragão.
Não há mais qualquer bravo cavaleiro,
Não há mais qualquer bravo cavaleiro,
Nem uma única princesa
A passear por florestas encantadas.
Pensamos, às vezes, que
A nossa era está além das fronteiras,
além das aventuras.
além das aventuras.
Que o destino
já passou do horizonte
já passou do horizonte
E se foi para sempre.
É um prazer estar enganada.
Princesas e cavaleiros,
encantamentos e dragões,
Princesas e cavaleiros,
encantamentos e dragões,
Mistério e aventura...
Não apenas
existem aqui e agora,
mas também continuam
existem aqui e agora,
mas também continuam
A ser tudo
O que já existiu nesse mundo!
Em nosso século, só mudaram de roupagem. As aparências
se tornaram tão insidiosas,
se tornaram tão insidiosas,
Que princesas e cavaleiros
podem se esconder
podem se esconder
Um dos outros,
Podem se esconder
Até de si mesmo.
Contudo, os mestres da realidade
Ainda nos encontram
Em sonhos
Para dizer que nunca perdemos
O escudo de que precisamos
Contra os dragões,
que uma descarga de fogo azul
nos envolve agora,
que uma descarga de fogo azul
nos envolve agora,
A fim de que possamos mudar
o mundo como desejarmos.
o mundo como desejarmos.
A intuição sussurra a verdade!
Não somos poeira, somos magia!
Fecharei os olhos e buscarei seguir
Não somos poeira, somos magia!
Fecharei os olhos e buscarei seguir
– se deixares –
A sua intuição.
Olá Káthya. Gostei imenso deste seu texto. A verdade como pertencendo ao reino do pressentimento. Muito obrigado pela beleza do poema e riqueza da reflexão. Boas Festas.
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