sábado, 28 de fevereiro de 2015

CULTIVAR



Aceitar a felicidade
É o primeiro passo para obtê-la.
A maioria de nós não é feliz
Simplesmente porque
Acha não merecer.
Abrir-se às circunstâncias prazerosas,
Conhecer gente,
Abrir o coração
Perceber que a felicidade afetiva
Não é algo que só existe em filmes.
É chegada a hora!
Dedicar – se exclusivamente
A tudo o que dá prazer
Fazer uma lista
Procurar cultivar
Convidar a pessoa querida
Viver a cada momento
E a felicidade se multiplicará.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

A chuva e a nossa alma

São tantas as tempestades
Que a chuva não me assusta.
Gosto do arco íris,
E, das gotas da fina chuva.
E se as gotas tornam-se forte;
Engrandecem ao meu viver ...
Não dói, apenas molha
Porque preciso ter os pés livres
Aprender a dançar, a caminhar,
Aprender a não sofrer
...................................................
E não destruir o guarda chuva...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

RENOVAR



Ficar falando sobre o que incomoda,
 - Ou se ressentindo,
Não será bem aproveitado
- Ou sequer desejado.
Se depois nos desligamos,
Pode não haver um "final amoroso"...
Mas, pode envolver uma relação de trabalho,
E até mesmo qualquer relacionamento
-  Que não esteja mais "funcionando".
Os nossos dias são propícios
- Para dar uma geral.
Sabe aquela roupa que nunca mais usou?
- Que tal doá-la?
- E se beneficiar daquele livro que nem sequer abre?
Vamos lá:
O que para alguns é lixo,
Pode ter utilidade.



FINALIZAÇÃO




É tempo de reciclar
É hora de renovar
É um momento de finalizações ...
Necessárias.
É o momento de findar a um ciclo
De permitir a partida.
Mas, procurar fazer com objetividade
De permitir o que já teve grande sentido
Seguir e participar de outras relações.
É bastante provável que nada faça mais sentido
E, simplesmente, "morra"!
Não dá para fazer de conta, pouco ou nada muda
Que não existem coisas que incomodam.
Pode haver uma tendência a não enxergar
Mas ficar tão simplesmente "ruminando"
Este é um momento para tomar atitudes práticas
Afinal de contas,
O que foi evitado transbordara novamente!
Já deu o que tinha que dar
E esta é a beleza da vida:
Nos encontramos com as pessoas,
Trocamos,
E depois nos desligamos,
E não há limites na vida,
Sim! Um miniciclo de finalizações.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

TRISTEZA



Estou tão triste, 
Estou sem alma
Em desafio 
Ao meu viver
Procurando em meio a vida
A razão do querer ser.
Sinto frio
E não é da frieza
Escuto a voz
Em meu interior
Busco carinho,
Procuro o encontro
Desafios que seguem
Na falta do amor.
Perdida, 
Melancólica,
Chorona
Em lágrimas que se escondem
Por meu olhar
São gotículas finas,
Transparentes
São mágoas
E insistem em vencer.

domingo, 15 de fevereiro de 2015

Ai como dói!




Meus olhos encheram de lágrimas
Ao ver o casulo e a borboleta
Em pequenos momentos
Tão grande é a saudade
E bem sei que são como as estrelas.
Tão amadas, mas na solidão
Algo que ficou de alguém ...
... Que partiu!
A angústia dos instantes da dúvida
A certeza dos momentos de fé,
No canteiro em singelas violetas.
E quem admira o jardim em flores
Sem a doçura da sutil borboleta?
Devo criar asas e pertencer aos jardins
Em cores e odores determinar com firmeza:
Se os abutres passeiam em minha tristeza
Usarei dos sonhos, clamarei gnomos
E farei da vida a minha realeza.

MALDITA





Imunda, podre, infeliz
Quase te chamo de meretriz!
Quiçá fosse ousada, descarada,
Mas, nem temes por tua alma.
Desdenhas da vida e da morte,
Te atiras contra a própria sorte,
Jogas a vida como redemoinho,
Se vais, voltas contra teu próprio ninho.
Desgraçada! Estraçalhas a vil lembrança
Temerosa, buscas a vingança
Enlouqueces, e inflamas
Buscas na tua sorte a tua fama.
Indesejada, mentirosa
És cruel e venenosa.
Sabes como enlouquecer
A todo aquele que ousa não temer.
Porém, um dia o teu destino
Receberá o castigo que mereces
Será jogada meio as pestes
Encontraras a dor diante de ti
Impiedosamente haverás de sucumbir.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...