É! Não aceito as palavras
ditas como tão sábias de que o ser humano torna-se verdadeiro quando realiza as
três intituladas ações.
Estamos mergulhados e
inertes no grande mistério do nascimento. Procuramos as mais variadas
explicações, fórmulas e até “simpatias” para nos aproximarmos dessa incrível
realidade que é o nascer.
Indignos que somos diante da
nossa impotência tentamos nos esconder no véu da morte. E tantas são as
explicações sem explicação que nos emaranhamos na teia indecifrável.
Queremos crer que a medicina
avança rapidamente, e a cura de muitas doenças já se tornam fáceis. Todavia,
tanto faz a presença do indivíduo em um local de grandes recursos como não,
para que seja abatido como um pequeno inseto. E assim ficamos e somos vistos em
nossa pequenez.
Lutamos por algo que não
sabemos, e cada vez mais procuramos acumular riquezas que jamais nos
pertencerão. Basta que o ar nos falte para que tudo se torne pó; e nessa hora a
maior verdade é a de que existe algo que não sabemos como denominar,
demonstrando o quão impotente somos. Alguns vão afirmar que “Deus quis assim”, “chegou
o dia”, ou ainda “descansou”.
Os mais incrédulos afirmaram: “acabou”...
E se não escreveu o livro
pautou uma página da vida;
E se não plantou uma árvore,
se fez semente;
E se não deixou filhos,
somos todos irmãos.
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