Ai, quem me
dera nessa data,
Tivesse
desprendimento na alma
E pudesse
gritando dizer:
De toda a
dor que sinto
Que é
verdade, eu não minto,
Fui eu que te
ajudou a nascer!
Mas, quisera
na eternidade,
Seja revelado com força e vontade
A dor do
dissabor em meu viver.
Do quanto
negastes a minha existência
No dia em
que perdestes a decência
E
renunciastes ao meu viver.
Porém quis
Deus – e assim o fez
Louvar ao
que sinto dentro de mim,
E
compartilhou, não repartiu,
Todo o
orgulho que sentia de você.
Assim, ELE
me ofereceu uma filha,
Trouxe - me
das lágrimas a alegria,
Fez o meu
ser renascer.
E ainda
roubastes outra nascença
Arrancando –
me sem complacência
A neta que
tanto quis ter.
Agora segues
teu caminho
Num
labirinto sem o ninho,
Que tantas
vezes te acolheu.
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