E porque é natal os corações dizem que amolecem, ou que
tentam reprimir tudo o que guardam, das maldades escondidas em suas almas.
E porque é natal os sorrisos se alargam, os braços se entrelaçam,
os olhos marejam em mágoas escondidas.
E porque é natal tantos e quantos se encontram, e vão em busca
de emoções, por razões quase que perdidas.
E porque é natal até as flores esmaecem, o sol pensa que
aquece, e a luz acredita que adormece.
E porque é natal os maltrapilhos, os mendigos e os pedintes se
unem, e desunem a hipócrita melancolia, de virtuosa vida não vivida.
E porque é natal eis que surgem os “bons velhinhos, ” em meio
aos descaminhos, ou espaços entreabertos diante de multidões.
E porque é natal quisera poder acreditar, que a
vida nada mais é, do que a insensata falta da fé, daqueles que esperam de pé, a
volta do MESTRE, aquele que o natal é
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