O sujeito
ficou revoltado,
Ao ver ali
adiante “simpático” meliante
- embora
bastante arrogante,
Que roubava
a estudante.
Ainda pequenina...
Quase menina,
Talvez na
flor da idade,
- e não era
da cidade.
Ela mal
sabia que a cotovia
Cantava todos
os dias,
Perto da
janela, da casa da minha tia.
Despertava a
rodovia
Para tudo o que
ali ocorria.
O povo
estarrecido e corrompido
Nem ligava a
cantoria.
Na verdade
já sabiam
Das travessuras
do dia a dia
Do ladrão
que ali aparecia
Levando com
insensatez
As migalhas
do burguês, do pobre... E da vida.
Safada foi
minha tia!
Ouvia aos
gritos do povo
E ate achava
um colosso
Ou algo
fenomenal.
Dizia que
ficar em silêncio
Gerava os
seus por cento
O leite, a
merenda do rebento.
A casa e o
seu “aumento”
A janela no
fundo do quintal.
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