quarta-feira, 13 de junho de 2012

Corrupção ?



O sujeito ficou revoltado,
Ao ver ali adiante “simpático” meliante
- embora bastante arrogante,
Que roubava a estudante.
Ainda pequenina... Quase menina,
Talvez na flor da idade,
- e não era da cidade.
Ela mal sabia que a cotovia
Cantava todos os dias,
Perto da janela, da casa da minha tia.
Despertava a rodovia
Para tudo o que ali ocorria.
O povo estarrecido e corrompido
Nem ligava a cantoria.
Na verdade já sabiam
Das travessuras do dia a dia
Do ladrão que ali aparecia
Levando com insensatez
As migalhas do burguês, do pobre... E da vida.
Safada foi minha tia!
Ouvia aos gritos do povo
E ate achava um colosso
Ou algo fenomenal.
Dizia que ficar em silêncio
Gerava os seus por cento
O leite, a merenda do rebento.
A casa e o seu “aumento”
A janela no fundo do quintal.



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