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Olho para o relógio
Vejo que as horas passaram.... Rapidamente.
Levanto.
Caminho até a cozinha
Quem sabe encontro o que procuro,
Mas o que desejo ali não está.
E o que espero?
Sinto o vazio, a dor, a saudade
A imensa vontade de decifrar o porquê.
O uivo dos cachorros entra por meus ouvidos
Invade a noite fria,
A noite calada.
E no inconsciente consciente do meu cérebro
O silencio mórbido da madrugada,
Começa a perder o seu sentido.
Vou até a janela
E o sol se enfia
- (Sem pedir licença) –
Percebo, nesse instante, que clareou........
Sim, amanheceu
Surgiu um novo dia!
Que venha,
Que chegue,
Que se mostre.
Mas me apresente a verdade:
Agora vou viver um novo dia.
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