Não era um
homem diferente de tantos outros,
Mas era
diferente de tudo: era o meu pai.
Seguiu e
fiquei órfã.
Vi na sua
ausência tantos sonhos se desfizerem,
Tantas e
tantas lágrimas derramar.
Percebi o
quanto fui fraca, o quanto fui tola.
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Deveria ter
gritado alto, e sem temor.
Dizer do
orgulho, e das lições que com ele aprendi.
Tinha medo,
tinha receios... Tive dúvidas: Eu temi.
Hoje busco
no etéreo o desabafo,
Na escuridão
o clarão,
Nas
incertezas o seu abraço,
Em meu amor
a solidão.
No tempo que
se esvai vejo e clamo.
Nas luas
procuro o estrelar, e vou cantar.
Nos mares
navego nos oceanos.
Sigo e
persigo aos caminhos sem encontrar.
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E em cada
passo é mais um ato,
Que pinto e
repinto sem papel.
É mais que
uma dor, é quase um laço,
É um nó
apertado, é um doce sem mel.
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