sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Eterna Saudade do Meu Pai


Não era um homem diferente de tantos outros,
Mas era diferente de tudo: era o meu pai.
Seguiu e fiquei órfã.
Vi na sua ausência tantos sonhos se desfizerem,
Tantas e tantas lágrimas derramar.
Percebi o quanto fui fraca, o quanto fui tola.
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Deveria ter gritado alto, e sem temor.
Dizer do orgulho, e das lições que com ele aprendi.
Tinha medo, tinha receios... Tive dúvidas: Eu temi.
Hoje busco no etéreo o desabafo,
Na escuridão o clarão,
Nas incertezas o seu abraço,
Em meu amor a solidão.
No tempo que se esvai vejo e clamo.
Nas luas procuro o estrelar, e vou cantar.
Nos mares navego nos oceanos.
Sigo e persigo aos caminhos sem encontrar.
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E em cada passo é mais um ato,
Que pinto e repinto sem papel.
É mais que uma dor, é quase um laço,
É um nó apertado, é um doce sem mel.

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