Fim de ano é época de festas, 

De confraternizações,

De alegria.

Mas, para muitos são aborrecimentos: 

É a dor do vazio.

A ausência da ausente presença da família.

A necessidade de tomar decisões:

E os amigos formam um grupo;

E a família em que nascemos ou fomos criado?

E a pessoa com quem  construímos uma outra família?

E quem não casou  está isento desse conflito?

O difícil não é decidir onde  passar a noite de 24, o natal!

Porém, onde vai deixar de passar?

A quem vai deixar para trás?

A falta de comunicação é um pedregulho no sapato

E a dor de se sentir sozinha?

E a incapacidade de vencer o desamor?

E deixamos de falar o que pensamos,

E temos medo de expressar o que sentimos,

E mágoas que carregamos entram em ebulição,

São cultivados ressentimento, raiva, incompreensão.

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Melhor construímos nosso destino

 Com  o que dispomos,

Com o dinheiro que ganhamos,

Com o DNA que herdamos, 

Com a educação que recebemos, 

Com os amigos que cultivamos,

Com as alegrias que amamos,

Com as lágrimas que derramamos

Mas, com a certeza do que somos.