sábado, 9 de agosto de 2025

ESPERANÇAR

Tão órfão da vida Tão cheio de Deus Tão triste e sofrido Tão simples plebeu. Se a vida fosse oportunidade Certamente não seria o meu viver Desde cedo, da mais tenra idade Choro, sofro e não sei o que fazer. Não desejo facilidade Mas, o ter e não o ser Encontrar com honestidade Um sentido prá não morrer O ser destrói a minha essência Me corrompe até demais Eleva com prepotência Apaga cada vez mais Quero ter algo tão leve Tão simples, tão eficaz Tal qual a brancura da neve Audaz, voraz, eficaz Seguir rumo ao desconhecido Sem temer, sem recear Acreditar que tem um sentido Gorjear, cantar, semear.

sexta-feira, 25 de julho de 2025

Glorifica, glorificarei.

Em Ti eu encontro A grandeza da fé Em Ti eu escuto As palavras de amor Em Ti eu vejo a graça De cada amanhecer. Em Ti eu sou a Luz Oh Pai de amor! Tua imensa bondade Ilumina ao meu ser Me conduz a verdade E a imensidão do viver. Quero ser a tua serva A tua palavra dizer Semear e colher Reverenciar ao saber. Abençoa Divino Glorifica ao meu ser Abençoa, abençoai Glorifica, glorificarei. Abençoa Divino Glorifica ao meu ser Abençoa, abençoai Glorifica, glorificarei

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Um abismo (homenagem a uma desconhecida)

Suas torres góticas Batendo levemente Pela extravagante neblina Nervosas, eróticas E um mistério presente. No alto da colina Do silencioso luar Espalhados sorrateiramente Um encantado despertar Em vestes sombrias Desnudei a fantasia Encantei a escuridão Senti forte emoção Deitada em altas janelas Num aroma das profundezas Alojadas no imenso castelo Despertava irresistível tentação Batendo como martelo O medo, o pavor, a ilusão E aqui corro perigo Oh Senhor, corro perigo As veias clamam por sangue A sensibilidade agora dói Parece bumerangue Cada vez mais próximo Na leveza de um ser Já não dá por descrever Tão distante agora gritavam: Encanto e sedução Magia e desilusão Roupas rasgadas ao chão Devorando ao meu frágil coração.