quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Pétalas






Existe algo mais valioso que o ouro,
Mais doce que mel,
Envolvente como as estrelas,
Brilhante como o sol,
Imenso como o infinito,
Delicado como o arco-íris,
Suave como pétalas de uma rosa.
Sensual como a lua,
Eterno como a alma...

O meu amor!

Desejo Artificial





É impossível lembrar como tudo começou
Mas você sempre dizia:
- eu te quero por todo o sempre.
Mas, nada era como imaginava
Tudo aos poucos se transformava
Você não mais me amava
Apenas o desejo artificial.

De tanto te amar, me perdi.
E quando tudo explodiu ...
Eu novamente me encontrei.

Hoje eu penso em como tanto te amei. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Magia e Desilusão




Suas torres góticas,
Batendo levemente pela extravagante neblina
O barulho do luar dos lobos,
 Espalhados por toda a região.
Logo a frente, o poderoso Drácula!
Com suas vestes sombrias...
Sua clara pele
A grande escuridão
Afiados dentes
Sempre alojadas no imenso castelo,
Deitados por altas janelas
Incandescentes a luz da lua,
E aqui corro perigo!
As veias clamavam por sangue,
O doce aroma das profundezas
O mistério estava presente
A sensibilidade cada vez mais próximo
O despertar da irresistível tentação,
A extrema leveza e a facilidade,
As suas fortes habilidades,
As suas belas e sedutoras aparências,
E lábios tão encantadores...
Velocidade já não era suficiente,
As mulheres finalmente gritavam
Encanto e sedução
Magia e desilusão
Roupas rasgadas ao chão
O intenso medo,
Devora o meu coração.

domingo, 4 de dezembro de 2016

Por Uma Janela




O mundo é mostrado ... por uma janela
Minha mente navega
Meu corpo repousa.
Num piscar de olhos ...  Viajo.
Vou a um lugar em que haja paz.
Os meus olhos se abrem
Sinto o coração pulsar
As brisas do vento na pele tocar,
Enquanto bate a vontade
Novamente tento sonhar.

E a liberdade atrai a felicidade
Apesar de existir maldade
Não aceita tão doce prisão.
Um grande amor cura a saudade
Repara a dor da desilusão.
E o mais poderoso sentimento
Diante da vida faz lamentos em cor
E a cada lágrima da despedida
A certeza de que nada acabou.

Sigo diante do desconhecido
Mergulhando em um ar de limitações
Nada se ouve ...  Ou nada se cria
E aos poucos se desfaz o temor.
Se nada cabe no tempo
E nos tempos livres ficamos a chorar
Parece que não há espaço suficiente
Apenas refletir e repensar!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Não estamos prontos para o retorno





Não estamos prontos para o retorno. Em verdade, tememos pelo invisível, por tudo o que desconhecemos, por incertezas, por aquilo que foge ao nosso controle.
Por instantes nos mostramos valentes, ambiciosos, sedutores, gananciosos, orgulhosos ou amorosos...por reflexos – e não reflexão – invadimos a privacidade alheia, e tentamos expurgar as nossas revoltas interiores com a navalha afiada da nossa língua em detrimento do outro. E quantas vezes, sem que nos apercebamos julgamos e pré julgamos aos nossos semelhantes!
Admitamos que a inveja e a soberbia ultrapassam as nossas fronteiras tão egocêntricas, e descortinamos a um horizonte que sequer sabemos se um dia estremos a nos aproximar. Falhamos e persistimos, cobramos e não pagamos, revelamos o que nunca a nós foi revelado.
E, nessa pressa louca de se apresentar como verdadeiro conhecedor de todas as coisas nos julgamos superiores, esquecemos o quanto inútil e desprezível somos diante do universo contemplativo.
Quisera retornar ao passado e modificar tudo o que já está escrito ... todavia o tempo é implacável, e não nos dá uma segunda chance. Estamos à mercê das nossas escolhas e diretrizes, e por diversas situações incorremos ao mesmo erro acreditando que o resultado poderia se transformar.
Assim, esperamos por novas e inesperadas ou não inclusões, como se o destino fosse uma peça teatral que, ao apagar das luzes, a cena se modificasse.
 O espetáculo é o mesmo, apenas não aceitamos por ingratidão a tudo o que já foi ensinado. Quem sabe a dor, a angústia vão afagar a maior obra da criação: o homem... Quem sabe o homem não vai machucar a dor de tal forma que ele mesmo não suportara as suas atrocidades ... Quem sabe - um dia - o verdadeiro HOMEM se fara presença, e seremos todos incapazes de contemplar a LUZ! 

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...