segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Endereço? É o teu nome.




Não há mal maior para o homem
Além da estupidez ou da maldade
São almas estreitas, sem bálsamo,
-  porém venenosas -
Capazes de desmistificar e desanimar a virtude,
De ter vergonha do ser honesto.
Frias, observam e deixam acontecer
Fazem com que o mal seja feito!
Perversa, tem levado vidas, e um grande infortúnio
Na prudência egoísta, em nada arrisca.
Tem a natureza vulgar, dura e insensível;
Sua metamorfose é dura e implacável
Por que faz parte da vida a que pertenço?
Por que atrai tanta dor e sofrimento?
Até quando calarei ao seu lado?
O sofrimento é opcional
Aceitar o desafio do silêncio, é magistral ...!
É soberano.






segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Traiçoeira



Seu olhar são fagulhas ou faíscas
Queimam a todo o meu ser.
Rasgam a minha alma que adormece,
Estampa em meu peito a dor!
Dilacerante e destemida apareces,
Com a força do destruidor,
Causas o mal por onde passas,
Apodreces ao sofredor.
Exalas o cheiro da morte
Qual flores para o eternamente;
Murchas a face, e descontente,
Alastras o teu mal até nos ventres.
És dissimulada, és fingida,
Traiçoeira, e miserável
Demonstras o que não sentes
Enfeitiças também aos fortes.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

MARCAS



Experiências vou sentindo,
E sofrendo, e seguindo.
Vou olhando ao meu redor
Percebo o mundo caindo.
Me questiono, me questionam
Nem sei mais o que dizer
A vida me prega peças
Nem posso me defender.
Descubro a falsidade,
A tristeza, a maldade,
Quero arrancar do meu peito
As marcas da insanidade,

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Que fruta é essa?



Comi doce de banana, de cacau e de caju
Acordei meio a noite
Imaginando ir ao sul!
Lembrei de que a neve caia
E a chuva era tempestuosa
Removi aquela ideia
Tão triste e tão saudosa.
Vi que a chuva não cessava
E o frio era demais
Lembrei das noites fogosas
Á sombra dos manguezais!
Nos mangues não havia lamas
Tampouco folhas cinzentas
Porém descortinava
A fruta doce e visguenta....
- Ei moça, que fruta é essa?
- Que interessa? Respondi.
Cada vez que me aborreço
Muito mais lembro de ti.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...