Carisma, simpatia, humildade, solidariedade e tantos outros
adjetivos pode-se aliar ao papa Francisco nessa visita ao Brasil. Esteve
presente e se fez presença em meio ao povo, sem receio das “balas” perdidas, ou
quaisquer agressão. Ele não teme a morte, pois sabe que seu dia chegara. Ele é
indisciplinado para com a segurança. A postura que teve diante das pessoas, o
respeito ao semelhante foi o seu grande escudo; as suas palavras foram de que
gosta de pessoas, e não aceita a ostentação tão exposta nos últimos tempos pela
igreja católica.
Resgate eis a solução. E tão bem nos mostrou o quanto é
possível retomar a caminhada, em passos firmes e decisivos tal qual São
Francisco o fez. Demonstrou a todos nós que temos a estrela da esperança em
nosso País tão sofrido, mas tão amado, e para tanto é necessário apagar a
ambição das nossas vidas.
Um homem incansável com a missão de reconstruir a igreja
católica. Sorrisos não lhe faltaram, e exprimiu a saudade dessa terra e desse
povo que afetuosamente lhe acolheu, nos pedindo que orássemos por ele.
Sobre os carros de luxo que muitos clérigos utilizam ensinou
que o povo exige a pobreza dos sacerdotes tão apegados ao dinheiro. O veículo é
um bem necessário até porque é preciso deslocar-se em meio às pessoas.
A evasão dos católicos em nosso continente segundo ele é desconhecida,
mas basta à mãe igreja acolher como uma mãe ao seu filho; faltam sacerdotes
para assistir ao povo que necessita ouvir as palavras de Deus através do seu
pastor. As raízes da fé estão vivas em cada um de nós, basta à proximidade.
A cúria romana sempre foi criticada; Tem escândalos, mas tem
santos: “Faz mais barulho a arvore que cai do que o bosque que cresce”. São oito
cardeais um de cada continente que formaram
a comissão de fiscalização para chegar a reforma da cúria. Os teólogos dizem
que a igreja sempre precisa ser reformada. É preciso reorganizar e ser
dinâmica.
No mundo atual quem manda é o dinheiro sem qualquer controle
ético. Essa feroz idolatria prejudica e o mundo desaba. Estamos vivendo um
humanismo desumano. E o jovem tem a ilusão da utopia por ter mais energia e
menos experiência, mas transforma. Os jovens precisam ser ouvidos assim como os
idosos. São extremos temidos pelo mundo.
É preciso estimular a cultura do encontro, do respeito
podando ao egoísmo, e valorizando a fé, respeitando ao próximo.
... E seguiu rumo ao Vaticano, local que não poupou ao falar
sobre os escândalos que envolveram ao clero.