quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sera RAÇA, a humana?


Não acredito na raça humana,
Não acredito sejamos racionais,
Não acredito que tenhamos sentimentos.
E nem creio no amor ao próximo.
O homem é vingativo e sem pudor,
É cruel e cheio de artifícios,
É asqueroso e dissimulado,
É astuto e ardiloso.
Usa da alma para encobrir-se
Da dor para fazer sofrer
Da lágrima para banhar-se...
Esforça-se para lembrar,
Esquece-se de saber viver.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Imagens



Voltei do passado. Acordei.
Reuni forças e busquei rumo.
Olhei para trás... Não sonhei.
Vi em cada pedaço,
O retrato do que passou.
Reuni imagens, contemplei:
Estavam tão perto e tão distantes.
Relembrei.

Cumprimentei ao ontem,
Reverenciei ao futuro,
Pedi clemência, chorei a paz.
Tudo é tão novo!
É tão singelo ver o presente
Porém, é tão difícil perceber.
O tempo passou....
Algo ficou para trás
Não apenas as lembranças
E não tem como reaver.

Busco nas experiências o que resta,
No desacato o raciocínio,
Na dor a esperança,
Na vida, o renascer.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Mundo estilhaçado.



Embalsamados pelo ardor das eras, seguimos rumo ao desconhecido, ou tememos afirmar que o temeroso ardil que desenhamos esta estabelecida em nossa existência.
Poderíamos ao passar dos anos querer crer que o homem vislumbraria aos conhecimentos de toda e qualquer natureza – porém, o foco, o maior objetivo deveria ser estabelecer a união e a paz.
Todavia, é necessário explicitar que tornaram-se canibais escolarizados e eivados em consciência do mal que são capazes de provocar.
Haveríamos de buscar questionamento diante de alguém que é capaz de atear fogo em seu semelhante por mero prazer? Ou aquele que se regozija por ter fatiado a outrem com quem reproduziu a sua espécie, e trocou juras de amor?
Ah! A selvageria expande-se a tal ponto que os homens são capazes de provocar o infortúnio, o desespero em seres considerados irracionais, deixando-os abandonados, trancafiados, sem a alimentação básica (água e comida), sem direito a defesa, e provocando o questionamento:
 Se não raciocina por que ao ver o outro sem vida fê-lo tornar-se o seu alimento? E, por que poupou ao moribundo?
Vimos a cada dia que mais e mais as catástrofes impiedosamente se amontoam estilhaçando vidas.
Em cada dor a transmissão do refletir diante da estupidez humana, incapaz de obedecer ao seu próprio universo.


domingo, 8 de julho de 2012

Terra descendente


Amor-família- infâmia.
Imunda, terra descendente.
Nasce – morre. Envolvente.
Quem sabe pode ser gente!
Laços sanguíneos,
Correntes estreitas,
Apertadas,
Amaldiçoadas,
Escolhas erradas.
Dias frios, noites quentes,
Esperas incandescentes
- Jamais decentes.
Vixe Maria, ô gente.


terça-feira, 3 de julho de 2012

Beijo que beijo.


Quer um beijo?
Só se for bem molhadinho...
Daqueles de passar a língua nos lábios...
Brincando de pega... Pega.
Beijando bem de mansinho.
 Desce ao queixo... Beija e salpica
Escorrega até o pescoço,
Vem ao ombro... Beija, e lambe.
Que coisa mais tonta e louca!

O sussurrar de belas palavras
Atiça ao meu coração
E o reencontro de beijos loucos
Revelam grande emoção.
E mãos no percorrer do corpo
No calor da pele,
Em corpos... Em explosão.
São doces e íntimas carícias
Mas no fundo é ilusão
.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...