sábado, 30 de junho de 2012

LOUCOS SIM.




Insanos e loucos, cada um de nós é um pouco.
O mundo é sim e verdadeiramente dos loucos,
Mas os loucos do ser e não do ter,
Do amar e não apenas desejar,
Do querer e não possuir,
Do sonhar e poder acordar.
Jamais o mundo seria mundo
Se não houvesse os loucos.
Porque a loucura é a certeza da insanidade que somos racionais.
É através dela que convivemos
E aprendemos.
Que em cada dia uma lágrima escorre,
Para que possamos limpar os olhos
E enxergar a vida,
O maior dom
Oferecido por Deus...
Só nos cabe, agradecer. 

terça-feira, 19 de junho de 2012

MEU BRASIL que VERGONHA! Estou em luto.


Quando os jesuítas chegaram por aqui eles não trouxeram somente a moral, os costumes e a religiosidade europeia; trouxeram também os métodos pedagógicos. Assim, os portugueses trouxeram um padrão de educação próprio da Europa..
Na verdade não se conseguiu implantar um sistema educacional nas terras brasileiras, mas a vinda da Família Real permitiu uma nova mudança, todavia a educação continuava em um patamar secundário. E a situação é tão triste que se observarmos com carinho, podemos ver que o Brasil foi achado em 1500, mas somente em 1934, surge a nossa primeira universidade em São Paulo.
Nada se fez ou se faz pela educação, continuamos a ser açoitados como irracionais, e a nossa base escravocrata em muito permeia as nossas vidas, para acreditarmos que a música, e apenas ela, será o consolo para as nossas vidas. É como se o cantar consolasse as nossas dores, vez que o homem que não pensa, é incapaz de debater e expor as suas ideias e ideais.
Os séculos passaram, muito se “inventou” ou se fez no “modismo”, mas o certo é que praticamente nada foi construído. O Norte/Nordeste continua atrelado a seca e a fome, em busca de consolo para as suas dores que são muitas, o restante do Brasil e principalmente o Sul/Sudeste querem esconder-se por um véu sombrio de outras colonizações, e pisam ao solo fértil e não cultivado das terras férteis e usurpadas, migrando dentro da sua própria contestação.
Ao invés de termos um povo varonil, o que se vê é um povo varado ou traspassado pelo seu próprio sangue, onde o algoz é o seu próprio povo.
Brincamos de educar ao encararmos ainda no século XXI professores despreparados, sem o menor senso de responsabilidade para transmitir ao educando que ele – educador – é a chave mestra dessa engrenagem louca nesse país. Assuntos em cadernos ou lousas cheias de anotações não se constituem em aprendizado; é preciso fazer com que o outro seja o grande aliado e propague para outros o poder do educador. É preciso respeito ao colega e saber diagnosticar com dignidade o momento de avançar.
A Bahia vivencia uma triste realidade onde o número de crianças e adolescentes “expulsos” das suas aulas devido a uma dolorosa greve, angustia não tão somente aos pais de alunos da rede pública, mas a todos os que um dia vivenciou ao ensino público, e orgulha-se de ter sido integrante dessa época.
Enquanto isso, bandas de pagode ou de outros ritmos, escarnecem aos nossos ouvidos e a nossa moral, através de letras ou danças obscenas induzindo ao que outrora era dito como prostituição. O que fazer se não temos líderes e nem confiamos nos nossos governantes?
Voltamos à era onde a guerra se instaurou e nem foi identificada, onde as pessoas sequer sabem que, certamente estão sendo conduzidas para algozes da fome, da saúde, e da tão sofrida educação.
BRASIL, MEU BRASIL BRASILEIRO!

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Corrupção ?



O sujeito ficou revoltado,
Ao ver ali adiante “simpático” meliante
- embora bastante arrogante,
Que roubava a estudante.
Ainda pequenina... Quase menina,
Talvez na flor da idade,
- e não era da cidade.
Ela mal sabia que a cotovia
Cantava todos os dias,
Perto da janela, da casa da minha tia.
Despertava a rodovia
Para tudo o que ali ocorria.
O povo estarrecido e corrompido
Nem ligava a cantoria.
Na verdade já sabiam
Das travessuras do dia a dia
Do ladrão que ali aparecia
Levando com insensatez
As migalhas do burguês, do pobre... E da vida.
Safada foi minha tia!
Ouvia aos gritos do povo
E ate achava um colosso
Ou algo fenomenal.
Dizia que ficar em silêncio
Gerava os seus por cento
O leite, a merenda do rebento.
A casa e o seu “aumento”
A janela no fundo do quintal.



Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...