segunda-feira, 1 de agosto de 2011

ESTAMOS às ESCURAS: Vamos salvar os nossos jovens e a nossa Salvador



Por onde andam os nossos verdadeiros adolescentes?
Convivemos em Salvador com as mais variadas “tribos”, porém a triste realidade é a de que os nossos adolescentes se infiltraram no que outrora chamaríamos de submundo, e afrontam a tudo e a todos, não mais como os antigos “aborrecentes”, e sim como pessoas capazes de todos os tipos de leviandade. E onde erramos, nós, adultos?
Creio que a permissividade, a falta de autoridade, os momentos em que os castigos se fazem necessário, nas falas usadas para com os mesmos, e uma quantidade absurda de fatores que pluralizam a tal contexto.
Em verdade, não é o clima de verão que norteia em todas as estações que “esquentam” à libido, nem a famosa comida apimentada. É preciso sim, que valores familiares, ético, sociais e religiosos sejam reacendidos e preservados. Por toda e qualquer esfera da sociedade é preciso aparecer aquele que conduzira ao grupo, e isso ocorre desde a pré-história, e até mesmo entre os irracionais. Todavia, se o “chefe”, o “condutor” não tiver as rédeas, o controle, de nada adiantara.
Invadiram os nossos ouvidos com letras pornográficas e danças erotizadas que caberiam muito bem em um prostíbulo, as músicas tem a batida forte, o som contagiante, mas o que é loucamente despejado é algo demasiadamente podre. Daí, o que se observa é desde a mais tenra infância, atos insanos sendo batizados com os nomes mais variados possíveis. E, quando o carnaval se aproximava – e não faz muito tempo – já começávamos a imaginar o que estava por vir, mas agora, em todo o ano a cidade é contagiada por uma sodomia exaustiva, que numa total falta de controle, debocha da nossa verdadeira cultura.
E os nossos jovens? Esses, homens e mulheres, se despem de corpo e alma e seguem ao encontro da permissividade, da promiscuidade, das drogas, e tudo o mais que possa denegrir.
Nas escolas em sua maioria, os professores se sentem reféns dos fones de ouvido, os quais dominam as classes afrontando a quem quer que seja, e quando solicitado que o mesmo seja desligado, as afrontas vão desde a ofensa verbal a espancamento a aqueles que, em alguma era, foi visto em nossa Bahia, como mestres. E como esquecer nomes que encenaram a cultura desse País? O que fazer para “limpar” da nossa terra tais vândalos?
Creio que seja simples, porém exaustivo, uma vez que tal praga se espalhou provocando histeria quase que coletiva. Vamos unir famílias, professores, religiosos, e todos os que acreditem que são contemplados com a essência da vida, com a decência, com a moral, e juntos, reavaliarmos as nossas fraquezas, relembrando que os nossos antepassados lutaram para nos propiciar uma vida mais justa e digna, uma pátria mais sólida e gentil, um povo heróico e guerreiro. Não podemos esperar que em todos os verãos sejamos invadidos por outros povos que vêm a Salvador ver e se horrorizar com um carnaval de violência, onde as ruas são pavimentadas por dejetos humanos, as nossas praças se tornam motéis a céu aberto, os jovens são negociados pela prostituição, nos camarotes enjaulam-se pessoas, que a preços exorbitantes, são escoltados ate o local para que tenham “segurança” de observar nas ruas cenas que maquiavelicamente denigrem a nossa velha capital. E as drogas – Oh! Céus - se propagam em cada esquina e bloco levando consigo dependentes de uma falsa alegria, onde os sonhos se tornam pesadelos e já não mais da para caminhar contra o vento, sem lenço e sem documento, nada no bolso ou nas mãos.  

Um comentário:

  1. Pois é? Mas pasme! diante da família como instituição sagrada e que deveria ser preservada, infelizmente encontramos pais desajustados e filhos inconsequentes. Hoje - Salvador, e aliás praticamente o nosso Brasil, ou o mundo vive a era da desgregação e da inconsequência.

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