sexta-feira, 30 de abril de 2010

Mas não é que os dias estão sendo decorridos, e tenho me perguntado, qual o assunto que me fascinaria a escrever nesse momento. É...depois de pensar e repensar, resolvi que "a boca" - oh! - queira ou não, emite sons que poderão ou não ser ouvidos, mas que certamente deixarão forte marcas pelos nossos sentidos.Portanto eis a idéia:
                              Ver imagem em tamanho grande           A BOCA

Boca sensual que me chama,
Boca lascívia diz que me ama.
Boca sedenta que sempre reclama.
Suga a minha essência
Com toda maledicência
E sem me deixar, pede por clemência!

Boca voraz de criança
Boca adulta e felina
Boca santa mais que de princesa
 Boca és Rainha!
Junte-se bem perto da boca que é minha.
Ou se afaste ou me aproxime
Engula o meu ser
Me faça delirar.

Boca sempre faminta
Peça-me, mas 
 não minta.
Deixe minha energia quase extinta.
Peça-me bem forte e fundo
Peça-me para que todo mundo
Possa a sua suplica ouvir.

Boca que treme lábios que gemem
De onde sai uma língua molhada e quente
Rápida, ágil e experiente
Que desliza como serpente
E que parece não ter fim.




sexta-feira, 23 de abril de 2010

Em Agradecimento

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  Ainda nessa existência também podemos encontrar outro que  compartilhe do que sentimos, entretanto cabe a cada um de nós aceitarmos ou não, pois as escolhas definem e conduzem o ser humano ao etéreo, por essa razão, ACOLHA-ME.
   ACOLHA-ME, 
    NOS SEUS ANSEIOS VERDADEIROS
    DE MATURA BONDADE.
   ACOLHA-ME, POIS TUDO
   O QUE SEMPRE SONHEI
   NÃO CONHECIA
   NEM SABIA SE O QUERIA. 
  ACOLHA-ME,
  ENSINANDO
  COM A SUA HONROSA MAGNITUDE
  QUE ACALENTA AS LÁGRIMAS
  DOS ETERNOS DESEJOSOS
  DE CUIDADOS E AFETO.
  PRECISO SIM: DE VOCÊ.
  NÃO COMO MOMENTO RÁPIDO
  NEM UMA ILUSÃO VÃ.
  MAS POR ME ENCONTRAR
  COMO UMA FILHA DE "DEUS." 


quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cultura e Educação Escolar

A escola, como instituição social, cuja prática social funda-se no reconhecimento público conferindo-lhe legitimidade e atribuições próprias, garantindo-lhe autonomia e uma ação diferenciada das demais instituições.
 Tem-se uma relação interna entre Estado e escola, sendo que a autonomia das instituições escolares só se faz possível na medida em que o Estado e a sociedade reconhecem a legitimidade de suas atribuições, num princípio de diferenciação que lhe confere autonomia perante outras instituições sociais.
O entendimento da escola com espaço público é inseparável da idéia de democracia, de democratização do saber, no qual a educação e a cultura passam a ser constitutivas da cidadania. A educação é reconhecida como direito dos cidadãos, no sentido de ter direito à escola de qualidade social que aproxime as culturas dos sujeitos que agem e interage nesse espaço, cujo compartilhar diminua as diferença, reconheça e legitime seus saberes.
É de Hanna Arendt a contribuição teórica do vínculo de espaço público e cidadania; a noção de espaço público como o mundo compartilhado com os outros, um espaço que não é propriedade dos indivíduos e nem do poder estatal.
A escola é esse espaço no qual a igualdade e/ou a possibilidade de igualdade deve prevalecer, a convivência do diverso faz-se companheira do reconhecimento da singularidade, legitimado pelo reconhecimento público e intersubjetivo dos outros.
Pensar a proposta de educação escolar na perspectiva que esse pensar é de todos, envolve os segmentos que constituem a comunidade escolar – alunos, pais e responsáveis pelo aluno/a, servidores administrativos e professores - é instituir uma política plural no pensar o processo educativo, é criar um espaço compartilhado por todos na prática social da escola, é possibilitar a vivência do democratizar a democracia.
 É nesse encontro que acontece a “magia” da cidadania, expressão do ato, da vontade individual e coletiva. Inicia-se o pensar a ação futura de forma a democratizar radicalmente a democracia, ou seja, de criar mecanismos para que ela corresponda aos interesses da ampla maioria da população e de criar instituições novas, pela reforma ou pela ruptura, que permitam decisões sobre o futuro que seja decisões sempre compartilhadas (GENRO, 1997).
Eliminar a tirania do espaço escolar é dar vida aos que a fazem, é ter uma concepção de cultura escolar que encontra ressonância no dito:
"a cultura precisa ser capaz de produzir significados, provocar sentimentos individuais e coletivos, criar disposições à ação e estabelecer formas de experiência coletiva da vida e de reflexões sobre seu valor. A cultura é um processo de construção social da história de vida das pessoas, das sociedades dos povos e até mesmo das nações." 

POBREZA?


A pobreza não se resolve com medidas ou atitudes simplistas como dar comida. A pior pobreza é a de espírito, essa é difícil de encarar.
Os mais humildes financeiramente existem. E espalham-se pelo mundo inteiro de maneira desordenada. O pior é que são (-somos-) tantos, que os poucos que se julgam pretensiosamente afortunados, preferem não ver.
 A expressão “os pobres” provoca tantos efeitos que muitos sobrevivem na miséria da pobreza. Os antigos romanos se empenhavam em construir muralhas e enviar exércitos para as fronteiras para vigiar a aqueles que viam como bárbaros. Hoje fazemos a mesma coisa de outros modos.
De nada adianta a pseudo-ajuda através de doações, se no coração não existe fraternidade. O que observo são os vidros ficando cada vez mais escurecidos para encobrir a alma daqueles que teimam em não enxergar.
O “natal” parece existir para que essas pessoas se sintam menos culpadas diante do flagelo do seu semelhante. E se as chuvas castigam ao nosso irmão que busca nas encostas o amparo para a sobrevivência, é mister dizer que muitos são os que observam e preferem discursar.
 É, e com o passar dos tempos, nós acostumamos até em observar conscientemente a miséria alheia, e dela tirar “proveito,” sempre que de alguma forma sorrimos das atitudes que são peculiares de grande parte dessa população. Pois é, são tantos os emails que se vangloriam em contar que “pobre só usa cama tipo beliche, que adora ficar na laje da casa, que faz degustação em supermercado”... Ah, santo Deus!!! Feliz daquele que tem a cama para deitar, uma casa por mais simples que seja e ainda com laje. Ir a supermercado é luxo. Mas me admira é ver que essas pessoas não vêem filhos, parentes e os próprios indo à delicatessen e saindo sorrateiramente após o lanche sem pagar- e ainda dizem que o dono é otário. Isso é que é triste.
Feliz será o dia em que descobrirmos que os nossos semelhantes se constituem da mesma espécie, não importando cor, raça ou sexo.
Ocorre é que nem todos tem a mesma chance na escalada sócio educacional e, por vezes lutando para sobreviver, fazem da realidade o quadro pintado com as cores sombrias da fome e da desilusão. 

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Homenagem ao Rei: Roberto Carlos.


Que falar de uma geração que tem um rei? Que dizer de um povo que ainda canta e lembra o romantismo com o mesmo ardor! Que fazer diante de um mundo tão envolvido com gritos e urros e esquece o sussurro?
É, mas o rei hoje completa 69 anos e justo nessa data devolve a mãe terra o corpo da mãe amada.
Parece inevitável dizer que Laura certamente esta a cantarolar para o aniversariante, que ao despedir-se em vida, embalou ao momento com a letra que tão carinhosamente a homenageou: Lady Laura.
Roberto é um ícone e como tal será reverenciado e amado. Em suas letras transmite ao mundo o que mais é preciso ser dito: AMOR. Vivemos conflitos de toda a natureza, desde os mais simples aos tormentos mais severos.
Meu bom amigo (1978), a primeira vez (1978) que te vi senti que era a sua namorada (1971), e a partir desse instante (1983) me vi além do horizonte (1976), a sua amada amante (1978), pois bem sei que é um amante á moda antiga (1980). 
O café da manhã (1978) servido entre a cama e a mesa (1978) para essa garota do baile (1965) debaixo dos caracóis dos seus cabelos (1998), conduziu-me a cavalgada (1977) na montanha (1972); e como as ondas voltam para o mar (1990 à distância (1990) é a janela (1972).
Esse é um desabafo (1979) em detalhes (2001) do fundo meu coração (1986), e não vou mais deixar você tão só (1969) porque você é meu, é meu, é meu (1968).
Sei que é preciso saber viver (1974) e por isso estou aqui (1967).
Vê! Tantas emoções (1978), que escreva uma carta, meu amor (1965) e esqueça (1986) tudo porque eu preciso de você (1978), eu nunca amei alguém como te amei (1994), eu te darei o céu (1966), eu estou apaixonada por você (1966).
É papo firme (1966), falando sério (1978) as folhas do outono (1967) me transmitem fé (1978) porque como é grande o meu amor por você (1968), chego a pensar que é ilegal imoral ou engorda (1978) devido a minha insensatez (1997).
Nas jovens tardes de domingo (1977) sofri ao ver a namoradinha de um amigo meu (1968) encantar-se na paz do teu sorriso (1991) contemplando as flores do jardim da nossa casa (1973). Mais uma vez (1978) a menina (1987) se aproximou e pediu:
- Me conte a sua história (1978).
Ouvi uma música suave (1978) e percebi que estavas muito romântico (1977) diante daquela mulher pequena (1992). Mas, não se esqueça de mim (1977); percebo que preciso chamar a sua atenção (1991).
E a nossa canção? (1998) O amor é mais (2000), o amor é a moda (1983); no calhambeque (2001) ou no cadilac (2003) vivemos o côncavo e convexo (1983) até porque o coração não tem idade (1995) e você é o grande amor da minha vida (2000).
O nosso amor (1986) não é papo de esquina (1988), ele não tem palavras (1974), é a paz na terra (1985). Se duvidar pergunte pró seu coração (1991); é por essa razão que corro demais (1967), porque a gente se ama (1990).
Preciso de você (1983), meu REI e quero fazer uma proposta (1973. Quando digo que te amo (1996) é quando eu quero falar com Deus (1995), e quero ter você perto de mim (1978). São muitas as recordações (1982), e se eu pudesse voltar o tempo (1970), solamente uma vez (1994), falaria dessa ternura antiga, desse meu jeito estúpido de te amar (1976), pois você sempre deixa alguém a esperar (1967), você é verde e amarelo (1978) é a alegria dessa nação tupiniquim que agradece a dizer:

                  JESUS CRISTO, ele nasceu aqui.


                                            

sábado, 17 de abril de 2010

Portas Fechadas


Cada porta fechada é como uma caixinha de surpresas. Nunca se sabe o que esta por trás dela, e temos medo disso.
Entretanto, se insistirmos em manter lacrada, mais cedo ou mais tarde precisaremos abrir. E atrás dessa porta descobriremos que existem muitas outras, e por vezes haveremos de ir a procura da porta de emergência, quem sabe a loucura.
E a loucura deverá apresentar a verdade. Então, por que não assumir a loucura?  Por que ir em busca de falsos valores?Sim, e por que insistir em abrir a outras partes que permanecem fechadas? Será que viveremos ate a eternidade em constante indecisão?  O que buscamos, o que queremos?

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Que loucura é essa?



Que loucura é essa
Que toma conta de mim?
Que em meu sangue ferve e me faz delirar?
Que me arrepia os pelos, excita os sentidos?
Queima na alma e me faz suar?
Engana a razão e me deixa perdida
Menina culpada, mas puro sentimento.
Emoção, paixão, vazão do instinto
Tão forte que é luxo, é fúria,

É tormenta, é libido.  
Que loucura é essa
Que toma conta de mim?
Quando sinto teu cheiro, teu gosto.
Me faz valente, heróina e bandida
Me faz pedinte, suplicando um beijo.
Deixa-me louca, quase desvairada
Me faz por amor me sentir sua escrava.

Me usa, abusa, lambuza
Me rouba a razão, me rouba aos sentidos
Me leva às estrelas, me leva ao infinito!


Só não me faças a louca,  a mais triste,
Que do seu encanto não possa provar.
Não consiga sorrir, não possa viver

E os mais lindos sonhos não posso contar.

Não pensava em você.


Eu estava assim calada
E um pouco acabrunhada
Não pensava em você.
De repente veio a fossa
E senti que na prosa
A poesia é você.
Nesse riso seu sorriso
Nessa vida  seu viver
Nesse mundo em que existo
Minha alegria é você.
..............................................
Quando penso na solidão
Dessas noites sem você
Imagino o meu coração
Querendo poder lhe ver.
E ao ouvir você distante
Meus olhos procuram os seus
Tudo se torna num instante
Em um sonho, em prazer.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Girando

Quero voltar e girar em torno,
Quero andar .
Ir em busca do meu trono
Sentir o tremor do palpitar
Quero ouvir vozes a cantar
O seu lindo sorriso falar.
Quero ver pernas no ar.
Imaginar um mundo azul
E a terra quase sem cor
Mas meu corpo rubro de amor.
Quero o vinho em um só trago
Um cálice, uma sensação.
Uma vida em dois corpos
Nessa noite a união.

Ai, Coração

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Ai, Coração não chores
Pretendo te consolar
Não impliques, não amoles
Se quiseres podes parar.
Ai, Coração menino
Não chores, meu passarinho
Pois desde pequenino
Te zelo com muito carinho
Na esperança de poder te amar.
Mas, ai, Coração querido
Se tudo estiver perdido
Permita-me recomeçar
Fazer da noite um novo dia
Do amanhecer o entardecer
Da estrada que é a vida
O caminho para viver.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Acredite que o dia amanhece em Salvador antes do meio dia.


Acordei atrasada para o trabalho. A manhã um tanto e quanto encardida escondeu os primeiros raios de sol, mas uma voz de criança próxima a janela do meu quarto gritava:
-Vovó, eu quero ficar em casa. E choramingava de fazer dó.
Também mal se colocava de pé aos dois anos de idade, e a vida já o açoitava rumo a um desses tantos reservatórios de pequeninos, que não conhecem mais a verdadeira infância. No início a  situação é vista como uma tábua de salvação pois o infante ficara em uma creche e os pais / mãe poderá ir em busca do sustento, que no caso especifico, é cuidar de outras tantas crianças que brincam e colorem, e gritam e correm nas escolas dedicadas ao maternal ou jardim. Em verdade, o rótulo é bem mais caprichado, mas a infância de outrora não mais é vivenciada.
Corro porque a vida não tem tempo para esperar o relógio, entretanto observo que, bem perto, uma outra face da cidade parece que ainda dorme, e sequer imagina que deverá despertar.Sigo, e logo me dou conta de um diálogo intrigante:
- Calma! ainda não abriram as livrarias, a moça da xerox não chegou, ah! não tem troco porque é muito cedo.
-Mas é preciso apresentar os documentos e as cópias. Que faço?
-Nada...só esperar e não dê pressa que fico nervosa. Aí será pior pois não gosto de ser atentada.
-Mas moça!!!! que faço? passa das 9 horas da manhã e não é madrugada.
-Vixe! a sra. dormiu de avesso. Não percebe que tá chovendo?
-E o que tem a ver a chuva com a situação?
A mulher fica atônita, resmunga, olha para os lados como se pedisse para ser compreendida,quando...
- Tá vendo a sra.! quis andar com muita pressa e agora a energia faltou. Vai ter que esperar porque é assim mesmo,quando o tempo muda vira tudinho.
Fui embora do local sem saber se sorria da vida ou deixava que a vida zombasse de mim.


sábado, 10 de abril de 2010

DIGNIDADE e ÉTICA.



Fico a pensar por várias horas o que significa dignidade. Daí que as horas passam e ainda me interrogo se é vendida, se tem preço, se faz parte da atual conjuntura...enfim o que é ser digno.
Os valores de caráter encontram-se tão entrelaçados a ambição que parece contagioso perceber que é facil  contaminar. Poderia até me embriagar em frases soltas e perolizadas, tentando esconder, entretanto as relações existentes na atualidade visam sempre uma finalidade específica, e é por esta que poderemos conhecer as criaturas humanas. Basta ter um olhar mais observador para que possamos sentir aves de rapina a se aproximarem; parecem viver em bandos e em busca de uma presa.
Em verdade, todo ser humano possui uma capacidade que não é igual em todos, havendo apenas semelhança. Para Kant, a moralidade significa a libertação do homem, e o constitui como ser livre.Mas o que é moral nos dias atuais? Convivemos com falcatruas nas mais diferentes esferas da sociedade.
Acredito que a dignidade é o núcleo essencial dos direitos fundamentais, não é tão somente a comunidade em que estamos inseridos pois é inerente a cada um. É muito mais pois transporta-se para a ética (o modo se ser, o caráter), é a essência individual de cada ser humano, e se não recuperarmos a dimensão do social, estaremos fatalmente submersos num pântano de águas escuras e profundas.




quinta-feira, 8 de abril de 2010

Não Matáras.

                              
Estagnada, estarrecida, e com a sensação de imensa dor, olhava e relembrava o caso Daniela Perez. Eis que diante dos meus olhos no televisor e, de outros telespectadores estava um ator a demonstrar o que mais fez em sua vida: a encenação.
Maquiavélico, arrogante, perspicaz e porque não dizer, nojento, tentava mais uma vez ser a vítima diante da dor de uma mãe que até hoje sofre pela perda da sua filha.
Guilherme de Pádua e tantos outros personagens desse palco que é a vida, não perdeu nem por um instante o prazer de apresentar os seus dotes teatrais. A capa que buscou para encobrir-se foi a religião, em palavras de um contexto bíblico que não condizem com o texto.
Esqueceu o que esta escrito: Não Mataras!
Hoje, envolvido com uma igreja (coisa que é corriqueira entre os detentos), fala e proclama, mas não clama ao verdadeiro sentido da fé e amor a DEUS..
Até onde vai a estupidez humana?
A audiência do programa na emissora da televisão deve ter chegado ao topo, e consequentemente a imagem de mais um patife foi exposta. Quem sabe muito em breve outros também não vão buscar respaldo na telinha que transforma heróis em bandidos ou vice-versa.
 A resposta tão esperada por todos não foi ouvida, até porque jamais será pronunciada, visto que nem todo aquele que diz: "Senhor, Senhor!" tem o verdadeiro DEUS no coração.

CHUVAS !!!!!!!!!!!!!!!! POBRE MÃE TERRA.

                                                                            

A força da natureza é incontestavelmente grandiosa.
Repentinamente o céu escurece, as nuvens se abraçam, e tamanho é o calor desse afeto, que resultam em trovoadas. E, eis que raios surgem a brilhar, festejando orgulhosamente a força da mãe natureza. Desse enlace vão gerar minúsculas gotículas da chuva que se repartem e se completam tão harmoniosamente, que sorriem e gargalham, e brincam com a mãe terra, como se dissessem:
"- Estamos aqui para que sejamos abençoadas."
Mas, a terra escaldada pelo calor que os homens teimam em provocá-la, reage em desespero, tentando de alguma forma conter a aquelas que, como crianças travessas, misturam-se a muitas outras gotículas que se aproximam, e inundam aos rios e os mares... E crescem em volume extraordinário. Parecem querer mostrar que juntas podem fazer o que achar conveniente.
Todavia, eis que raios surgem a gritar tão alto, ventos sopram tão forte que a terra desliza e os morros escorregam levando consigo tudo o que encontra.
É preciso entender que nesse jogo de sedução, tudo é possível acontecer. E como o tempo passa tão rápido nem nos apercebemos que a terra, hoje já é uma senhora idosa e maltratada diante do destino.
Em outras épocas, a mãe terra até seguraria com os fortes braços dos galhos das árvores; as suas raízes se desdobrariam em muitas contendo a alegria saltitante da chuva. Hoje esta fraca, frágil, revoltada, não entende o porquê do desrespeito a sua idade (talvez por amor aos humanos, carregue-os para junto a si quando a chuva cai). 
Pobre mãe terra! Que fizeram para tanto sofrimento lhe causar, e por que reclamam e lhe culpam por não ter forças para conter as gotículas da chuva?
É quem sabe um dia o planeta terra seja estudando e respeitado e lembrado, pela beleza que um dia teve em sua natureza... Aí, tarde demais.
Apenas lembranças e nada mais.


quarta-feira, 7 de abril de 2010

Os pais e os filhos do século XXI diante da escola

                                                        
Conceber filhos no século XXI em nosso Brasil é algo quase que extraordinário. Faço parte de uma geração que o professor era considerado um conselheiro e mestre de maior grandeza, e os pais eram personagens ativos no processo educacional.
Os filhos deveriam ser cobrados em seus afazeres escolares, e os pais atentos estavam à conduta escolar.
Hoje, o que se nota são pais tão "ocupados" com o cotidiano, para que possam demonstrar a riqueza material que não possuem que sequer se dão conta deque o maior bem são os filhos.
 Há uma carência da nossa juventude tão forte de afeto, que exala em agressividade diante dos seus colegas, professores e dos próprios pais. Esses se questionam e ficam chocados, pois afirmam que oferecem aos filhos o mais novo modelo de ipod, a viagem de férias tão almejada, a roupa e acessório que esta em moda, enfim as futilidades que em nada acrescentam a educação familiar.
Mas, será que poderemos diagnosticar como avanço da modernidade?
Não, categoricamente não. Precisamos nos orgulhar - como adultos que somos - da visita a escola não apenas no final do ano, da conversa com os professores e colegas dos nossos filhos, das companhias que estão ao seu lado, da necessidade daquele ser por quem somos responsáveis, de encará-lo e impor limites. Liberdade não é libertinagem.
Observo como educadora e aprendiz, - pois não sou professora tão somente,  - que os meus educandos, por muitas vezes se sentem abandonados por seus familiares. Poderá ate parecer absurdo para alguns, mas essa é a palavra que devo usar. Volto a afirmar que oferecer carinho, solidariedade, apoio são importantíssimos para a conduta moral dos nossos filhos. Jamais esquecer que moldamos como agentes especiais as nossas imagens, em seres que estão em desenvolvimento.
Em um século onde as guerras são tão escancaradas precisamos vigilância e união.


terça-feira, 6 de abril de 2010

O meu signo é? É? São peixes...

Pescar a alguém do signo de peixes- o meu! rs. - pode ser fácil; mas mantê-lo ao seu lado é outra história.
 A sua onda tem que ser muito interessante, ou você vai vê-lo desaparecer num piscar de olhos. Nem pense em querer possui-lo, não fique achando que já fisgou, temperou ou que já esta na sua mesa, porque somos escorregadios como o peixe e rápido no reflexo. Quer saber o por que?
Em verdade somos românticos mas não somos tolos, nem idiotas.Imbecis! nem pensar. Após superar a paixão se faz necessário esquecer o cotidiano, o repetitivo, pois gostamos das ondas. Maresia! Jamais.
No início do relacionamento a paixão é avassaladora e de perfeito bem estar. Entretanto, é preciso evolução, companheirismo, afetividade e permanecer unido.Afinal, quem não da assistência perde para a concorrência.
É preciso se sentir amada, desejada para que essa paixão torne-se em amor e aí junte-se o carinho.
A unilateralidade desgasta-se pelo tempo e pelo confronto dos sonhos com a realidade. Mas se for cultivada, prevalece a essência do sonho. Sou piscina, por essa razão sei que sou capaz; se me associasse ou me enxergasse como um animal seria uma águia. 
Procuro por tesouros que não enferrujam, que as traças não destroem. Não procuro por bens ilusórios ou o egoísmo; gosto de olhar com apuro e detalhes para que possa construir e cuidar do meu ninho.
 Me auto avalio constantemente, daí que sou perspicaz, racional. Sei que muitos reclamam e ate discutem o por que de não andar arrodeada de pessoas. Simples, prefiro poucos e sinceros, a muitos e hipócritas; não sou mais uma na multidão. E mais....
Sei que sou chamada por Deus para alçar voo diante das situações adversas, e esta escrito:
"Os meus olhos se elevam continuamente ao Senhor".  Sl 25.15






domingo, 4 de abril de 2010

SOLIDÃO x SOLIDARIEDADE

“Tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu.”... Difícil alguém expressar tão bem a esse vazio que preenche aos nossos sentidos quando questionamos a existência humana. No vocabulário de língua portuguesa a palavra "solidão" significa: estado de quem se sente ou está só – mas será que esse estado corresponde a solitário?
Creio se tratar de um sentimento de que algo ou alguém está faltando. Uma sensação de separatividade e desconexão com algo ainda inconsciente; a idéia da separação e do estar só é apenas uma ilusão, pois nada se vai totalmente e nada está separado. Direi que a solidão é mais do que o sentimento de querer uma companhia ou querer realizar alguma atividade, talvez seja indecifrável, enigmático, quem sabe um registro da vida moderna. Muitos são os indivíduos e poucas são as pessoas.
É tudo tão corrido, tão apressado e ao mesmo instante tão fugaz, que não percebemos diante dos nossos olhos o pedido de socorro daquele que esta á nossa frente. Queremos justificar a essa falta de afeto e não encontramos as palavras; há um distanciamento tão repentinamente que tudo se torna disperso.
O percentual de pessoas que declararam não ter amigos confidentes cresceu assustadoramente. É comum ouvirmos “não posso confiar.” Sartre afirmou que acreditava numa solidão epistêmica, onde a solidão é parte fundamental da condição humana por causa do paradoxo entre o desejo consciente do homem de encontrar um significado dentro do isolamento e do vazio do universo. Entretanto, prefiro crer que os indivíduos precisam se engajar ativamente uns aos outros e formar o universo do companheirismo e da solidariedade.

sábado, 3 de abril de 2010

EU ou VOCÊ





Corpos despedaçados
Crianças jogadas na estrada                     
Amores dilacerados
Sentimentos subjugados.
Onde estamos a caminhar
Em que precisamos tocar
São vidas em corpos doentes
Mentes loucas, incandescentes
E procuram o não sei quê...
Carregam os caprichos do mundo
Submetem-se por vários segundos
Esvaziam a sua psique.
E quando o anoitecer chega
Já não descansam, apenas farejam
A próxima presa: eu ou você.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Gasparzinho é um fantasminha diferente dos outros, pois sempre vai à busca de novos amigos. Porém os seres que se aproximam dele acabam achando que é um fantasma cheio de más intenções, entretanto não é bem assim... Rsss e não é mesmo. Pois bem, esse texto é uma forma carinhosa de mandar um recado para o querido Geraldo Avelino, o meu amigo “fantasma”.
As pessoas entram na nossa vida por acaso; mas não é por acaso que elas permanecem, por essa razão estamos a nos falar, a sorrir, a trocar idéias, a buscar informações e, o tempo passa sem a presença física provando que o homem é capaz de cultivar a qualquer sentimento, visto que a sua maior máquina esta instalada em uma parte do cérebro onde se depositam as imaginações.
John Lennon dizia “Imagine there's no Heaven It's easy if you try No hell below us Above us only sky Imagine all the people Living for today” / Imagine não há céu; É fácil se você tentar; Nenhum inferno abaixo de nós; Sobre nós só céu; Imagine todas as pessoas; Viver para hoje. Sim, nenhum problema a nos atingir, só a felicidade. Vivermos a certeza de que somos amados e amamos... Oh! Quimeras! É envolvida nesse pensamento que acalento em meu coração a sua imagem: um homem simples como o vento, transparente como a chuva e brilhante como o sol
Obrigada, querido por também me querer bem.

Zerei o cronômetro, mas guardei na memória as experiências.

E Zerei ao meu cronômetro, e pensei: vou reiniciar a minha vida ao desembarcar num inverno rigoroso. Sou bicho do sol da praia, do sorr...